Novo naufrágio perto da Itália já matou ao menos 34 imigrantes

Barco virou após passageiros acenarem para avião.
Naufrágio ocorreu perto de Lampedusa, onde mais de 300 morreram dia 3.

Um novo naufrágio ocorrido na sexta-feira (11) a cerca de 80 milhas de Lampedusa, em águas territoriais de Malta, matou pelo menos 34 pessoas, entre elas várias crianças, segundo o primeiro balanço da Marinha da Itália, divulgado neste sábado (12).

Em nota, a Marinha italiana, que chegou ao local do naufrágio após o pedido das autoridades de Malta, explicou que até agora foram recuperados 34 corpos e que 221 imigrantes foram resgatados.
Os sobreviventes desse novo naufrágio no canal da Sicília, entre eles dez crianças, foram transferidos para dois navios da Marinha italiana, o “Lybra” e o “Espero”, e para uma embarcação de bandeira maltesa.

Uma parte deles será transferida para a ilha de Lampedusa e a outra para Malta.
A Marinha maltesa informou que o naufrágio aconteceu por volta das 17h10 locais (12h10 de Brasília), quando um avião de Malta que monitorava o Canal da Sicília foi avistado pelos imigrantes. Os tripulantes da barcaça tentaram fazer sinais para serem localizados, e a agitação provocada fez a embarcação virar.

As operações de resgate prosseguiram durante a noite. O número de mortos deve aumentar.

O local do naufrágio está no centro de um triângulo entre Malta, Líbia e a ilha italiana de Lampedusa, em uma área sob jurisdição de Malta no que se refere a operações de busca e socorro.

A tragédia aconteceu um dia depois que foi encerrada a busca de corpos no fundo do mar após o naufrágio do pesqueiro, no último dia 3, em frente à costa da mesma ilha italiana, que causou a morte de, pelo menos, 339 pessoas, segundo as últimas informações oficiais.

As operações de socorro foram aprovadas por causa do desastre de Lampedusa há uma semana e nele participaram dois navios da Marinha italiana, uma embarcação da Capitania dos Portos da Sicília e uma embarcação de patrulha e dois helicópteros de Malta, país com o qual a Itália trabalha em plena coordenação, informaram autoridades.

Fonte: G1

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