Em PE, setor gesseiro do Araripe teme chegada da Transnordestina

Empresários acreditam que ferrovia pode falir pequenas indústrias.
Categoria reclama que falta matriz energética para beneficiar gipsita.

A Ferrovia Transnordestina vai cortar 34 municípios de Pernambuco. Os atrasos nas obras, que tinham previsão de ser concluídas em 2010 e foram adiadas para 2016, são apontados como entraves para o desenvolvimento do estado, em especial do polo gesseiro da região do Sertão do Araripe. Porém, se a vinda da ferrovia de Araripina, no Sertão, até o Porto de Suape, no Litoral Sul, é vista com otimismo pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Stefanni, os empresários do setor gesseiro encaram com preocupação a chegada dos trens – mesmo que daqui a alguns anos, devido aos atrasos.

Atualmente os trilhos chegam até Parnamirim e os canteiros de obras estão abandonados, com a vegetação começando a tomar conta do entorno em alguns pontos. Mesmo assim, no Araripe, as obras da Transnordestina são encaradas como um sinal de alerta. A expectativa de vencer o gargalo do transporte vem sendo substituída pela desconfiança e preocupação de que os trens sirvam para levar a matéria-prima embora, prejudicando mais que ajudando as indústrias da região.

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