Eleições 2014 // População Afogadense mostra insatisfação com a publicidade político-partidária que tem sido praticada no município

Afogados da Ingazeira é conhecida por ter uma população considerada politizada, com militantes atuantes, fervorosos e apaixonados. Em época de eleições essa militância aumenta e é comum se ver pelas ruas da cidade pessoas empenhadas em angariar votos para seus candidatos.

Mas um fenômeno tem acontecido. Nos últimos dias tem aumentado exponencialmente a quantidade de pessoas quem tem reclamado e questionado duramente alguns métodos praticados na publicidade político-partidária dos candidatos ao pleito eleitoral de 2014 no município.

As maiores reclamações ficam por conta dos carros de som, que desrespeitosamente passam nos bairros da cidade e no Centro com os seus volumes ao máximo causando transtornos e incomodando a população e outra coisa de que as pessoas também começaram a reclamar muito, são as bandeiras espalhadas pelos canteiros centrais da Avenida Rio Branco, que além de causar uma poluição visual enorme tem trazido transtornos para motoristas e pedestres, além de atrapalhar a mobilidade urbana, que já não é das melhores.

A situação dos carros de som já vem sido alertada há dias, mas infelizmente, os coordenadores das campanhas parassem estar com os ouvidos tampados aos reclames da população, já que nenhuma medida para amenizar a situação foi tomada. O chefe do Cartório Eleitoral de Afogados, Romero Sampaio, falou ao repórter Celso Brandão que já tem reunião marcada com a promotora eleitoral para tratar do assunto e a Rádio Pajeú já protocolou junto ao Ministério Público um ofício com as reclamações feitas pelos ouvintes. O caso das bandeiras é novo, as reclamações começaram a tomar volume hoje (08).

Será esse um reflexo da população que anda tão descrente com a classe politica do país?

A população é o melhor termômetro para se medir qualquer tipo de ação que afete a vida em uma cidade. Então fica a dica para os coordenadores das campanhas: escutem o povo, ou o tiro poderá sair pela culatra.

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