Fla vence Nacional por 2 a 0 na despedida de Léo Moura

Ganhar de 2 a 0 do Nacional, do Uruguai, nesta quarta-feira, no Maracanã, não passou de coadjuvante ao Flamengo. O próprio clube ficou em segundo plano. A quarta-feira, 4 de março de 2015, entrou para a história por causa da história de Léo Moura. Dez anos depois, o lateral-direito deixou que realizou o sonho de defender. Que nasceu como torcedor. E que foi multicampeão. Com homenagem de Zico, reconhecimento da torcida, choro e passe a gol, o camisa 2 se recusou a dar adeus. É apenas um até breve.

Leonardo da Silva Moura não é alto aos padrões do futebol moderno. Porém, o 1,76m revela um gigante. A despedida oficial, algo raro proporcionado pelo Rubro-Negro, digo apenas a atletas do naipe de Zico, Raul Plassmann e Paulo César Carpegiani e Petkovic, confirma a importância do menino da Vila Kenedy, atualmente com 36 anos. São 519 jogos – o sétimo com mais atuações -, 47 gols e oito títulos conquistados: Campeonato Brasileiro (2009), Copa do Brasil (2006 e 2013) e Carioca (2007, 2008, 2009, 2011 e 2014).

A noite, então, pôs fim à trajetória iniciada em 2005. Foi um privilégio a 30.620 torcedores (27.031 pagantes, com renda de R$ 938.325). E abriu espaço à ida ao Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos. Mas também fez parte da preparação do clube ao Carioca. No sábado, enfrenta o Friburguense no Engenhão.

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