Campos diz avaliar 3 propostas para cortar secretarias no governo de PE

Governador antecipou redução de pastas em entrevista ao Programa do Jô.
Chefe do Executivo estadual, que tem 27 secretários, negou viés eleitoreiro.

A redução do número de secretarias no governo de Pernambuco deve ser decidida na próxima segunda (18), afirmou o governador Eduardo Campos durante a inauguração, nesta quarta (13), do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Parcas, em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata. Campos adiantou sobre o corte de pastas durante entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, na segunda (11). Descartando o termo “mudança no secretariado”, ele explicou que analisa três propostas de redução apresentadas pelo núcleo de gestão há cerca de um mês.  Atualmente, o Executivo estadual conta com 27 secretários.

“Não tem mudança no secretariado, nós fizemos um processo de redução de quase mil cargos comissionados e o estado está discutindo um redesenho no organograma em função de tarefas que já foram cumpridas e que, a nosso ver, diante da situação econômica geral, é importante que a gente faça esse movimento”, destacou.

Sem detalhar as propostas, o governador apontou que algumas secretarias tendem a ser agrupadas e outras já têm data para acabar, como a Especial da Copa do Mundo. “Algumas são permanentes, como Fazenda, Planejamento, as coisas que já são típicas de uma rotina permanente. Há outras que você precisa destacar para colocar foco. Eu acho que essa foi a visão que nós sempre tivemos nesse processo. E à medida que nós vamos colocando de pé o projeto de governo, a gente vai mudando de fase. Tem uma fase que é de planejar, que é de empoderar, de fazer…”, enumerou.

Como exemplo, o governador citou a criação de secretarias como a da Criança e Juventude. “Se você deixar isso fora da estrutura, não há o olhar, não há o cuidado, a própria máquina muitas vezes não distingue como ponto importante […]. Não é uma coisa que não tenha o caráter da rotina do dia a dia, da rotina, do aperfeiçoamento. Algumas áreas que a gente vai agrupar, amanhã ou depois pode ser necessário criar estruturas para enfrentar determinadas situações”, destacou.

Campos também rebateu críticas de que a medida de redução tem viés eleitoreiro, visto que é pré-candidato ao Planalto no próximo ano. “Os números da nossa gestão indicam fortemente o que nós fizemos com a máquina pública, nós fizemos uma profissionalização jamais vista. […] O fato é de que o planejamento tem dado resultados, o resultado foi visto nas urnas e continuam sendo vistos pela aprovação do governo”, finalizou.

Do G1

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