Líder da oposição denuncia que 10% das famílias atendidas pelo Bolsa Família, estão irregulares em Tabira
O clima esquentou na sessão da Câmara de vereadores ontem em Tabira. Líder da oposição, Djalma das Almofadas reforçando que a função do vereador é fiscalizar, cobrou o envolvimento do legislativo na apuração dos beneficiários irregulares. Djalma disse que de 4.700 famílias atendidas pelo Bolsa Família, cerca de 470 estão irregulares. A afirmação o vereador já tinha feito pela manhã na Rádio Cidade FM. O parlamentar criticou os gastos com combustível pela câmara e o pagamento de empenho por aluguel de garagem.
O Presidente Marcos Crente fez um aparte cobrando que Djalma desse nome aos bois, citando quem está irregular no bolsa família e foi mais além: “não vou comer corda da imprensa e não vou dedurar fulano ou cicrano que está errado no bolsa. Pode ser milionário que não vou falar”. Sobre os gastos Marcos Crente disse não proceder o que foi denunciado por Djalma. Aldo Santana jogou a responsabilidade de correção de irregularidades no Bolsa Família na Coordenadora Socorro Leandro.
Edmundo Barros, amaciou sobre o Bolsa Família dizendo que a Coordenadora Socorro Leandro já está apurando as irregularidades. Detalhe é que mesmo com a imprensa denunciando, tem gente irregular que continua recebendo e a coordenadora nada fez. Inclusive com gente que atua no gabinete da Secretária de Assistência Social recebendo indevidamente. O ex-presidente Zé de Bira disse ter coisas mais importantes do que o escândalo do Bolsa Família para tratar. E ao mesmo tempo cometeu uma contradição ao dizer que se tem coisas para resolver em favor do povo e ele não pode ajudar a solucionar, melhor é voltar a sua vida pessoal.
O experiente vereador Sebastião Ribeiro disse não está se escondendo do Bolsa Família, e ao mesmo tempo acusou a denúncia inicial contra Aparecida da Câmara, de um fato político. E só estaria preocupado se o dinheiro que as pessoas tivessem recebendo fosse igual ao de Eduardo Cunha. E completou dizendo que não adianta tirar quem está irregular sem ter a certeza que vai colocar quem precisa.