Retomada audiência sobre o acidente da Tamarineira

Estão sendo ouvidas uma testemunha e o acusado, João Victor Ribeiro de Oliveira Leal. Justiça vai decidir se ele irá a júri popular

Do Diário de Pernambuco

Foi retomada na manhã desta segunda-feira a audiência de interrogatório de testemunhas do trágico acidente ocorrido no bairro da Tamarineira, que deixou três pessoas mortas e outras duas gravemente feridas. A sessão teve início às 8h40, na 1ª Vara do Júri do Fórum Rodolfo Aureliano, na Ilha de Joana Bezerra. Desta vez, prestam depoimento uma testemunha, que não compareceu na última audiência no dia 7 deste mês, e o responsável pelo acidente, o universitário João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, 26 anos. Eles prestam declarações à juíza Fernanda Moura. A imprensa não pode entrar na sala.

Na primeira audiência, prestaram depoimento 14 testemunhas de acusação e nove de defesa. Segundo a assessoria de Comunicação Social do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), após o término dessa fase, as partes terão um prazo de dez dias para apresentar as alegações finais. Depois disso, a juíza Fernanda Moura irá decidir se o universitário, que dirigia embriagado, em alta velocidade e ultrapassou o sinal vermelho, será submetido a júri popular.

João Victor encontra-se recolhido no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, desde o dia do acidente. Ele foi autuado em flagrante por triplo homicídio e duas lesões corporais gravíssimas.

Morreram no acidente a funcionária pública Maria Emília Guimarães, 39, o filho, Miguel Neto, de três anos, e a babá Roseane Maria de Brito Souza, 23, que estava grávida. O advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, 46, e a filha, Marcela Guimarães da Motta Silveira, de cinco anos, sobreviveram com sequelas. A família voltava da casa de parentes, quando o carro que estavam, um Toyota RAV4, foi atingido no cruzamento das ruas Cônego Barata com a Estrada do Arraial, na Tamarineira.

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