Após pressão, Guilherme Uchôa retira ação de censura contra Jornal do Commercio

Por Blog do Jamildo

Após pressão da sociedade e de diversos veículos da imprensa, inclusive nacionais, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Guilherme Uchôa (PDT), retirou a ação que havia ingressado na Justiça impedindo o Jornal do Commercio, o Diario de Pernambuco e a TV Clube de citarem seu nome nas reportagens que tratassem no caso de adoção ilegal. O pedetista é pai da advogada Giovana Uchoa, que é investigada por ter supostamente praticado tráfico de influência para viabilizar concessão de guarda provisória a um casal que sequer estava inscrito no Cadastro Nacional de Adoação (CNA).

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Em pronunciamento na sessão plenária da tarde desta quarta-feira (4), o parlamentar atribuiu a ação a uma iniciativa “unilateral” do seu advogado. Ele ainda citou estresses da vida pessoal, como o internamento da sua esposa há duas semanas, no Hospital Sírio-Libanês, devido a um câncer.

Na noite do último sábado (31), um oficial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) entregou aos veículos de comunicação uma decisão do juiz plantonista Sebastião de Siqueira Sousa que proibia os jornais de citar o nome do parlamentar.

A ação foi repudiada por órgãos como a Ordem dos Advogados do Brasil secção Pernambuco (OAB-PE) e o Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope). O caso foi publicado em jornais nacionais, como a Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, Valor Econômico e o portal UOL.

Após 85 dias sob guarda provisória de um casal formado por uma brasileira e um americano, a garota foi devolvida nessa segunda (2) à Justiça. Neste período, ela chegou a ser batizada em uma igreja de Olinda e a madrinha foi Giovana Uchoa, filha de Guilherme Uchôa.

Nessa terça (3), após cruzamento de dados do CNA, um casal foi convocado para receber a garota de apenas um ano. A família sinalizou que quer adotá-la, mas não pretende se expor à imprensa.

Se realmente ficar com a menina, o novo casal será observado durante 20 dias. Após este período, será emitido um relatório avaliando se ele tem condição de fazer a adoção.

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