Governo do Estado promete ter disputa acirrada no Sertão

A disputa das eleições para o Governo de Pernambuco promete ser acirrado. De um lado Armando Monteiro Neto (PTB) apoiado pelo PT e do outro, Paulo Câmara (PSB) apoiado pela base governista, deverão travar um grande duelo para ver quem vai assumir o governo do Estado.

Hoje nos estúdios da Pajeú, os representantes partidários, Raimundo Lima (PSB), Mário Filho (PTB), Jair Almeida (PT) e Heleno Mariano (PTC), falaram sobre o futuro da campanha que promete parar o Estado.

Em suma, já deu pra ter noção dos motes de campanha que cada grupo utilizará na defesa de cada candidato. E como elementos regionais serão colocados nos debates.

Contra Paulo Câmara, as críticas de que seria desconhecido no Sertão e responsável por grande carga tributária, feitas por Jair. “Quem nesse país exerce maior cobrança de impostos que Dilma?” – rebateu Heleno.

Sobre Armando, questionamentos sobre sua condição de “empresário ligado às elites, ex-usineiro”, feitos por Heleno. “Ele conhece o Estado, os Sindicatos e o PT apoiam sua candidatura e isso é a prova de que está ao lado não das elites, mas da população”, defendeu Mário.

Mais uma vez, o debate descambou para a crítica de que obras federais estariam sendo omitidas pelo governo socialista em Afogados da Ingazeira. Raimundo Lima chegou a dizer que achava uma bobagem este tipo de debate, pois cada ente federativo tem sua contribuição. Jair Almeida rebateu e reafirmou que há sim interesse em por debaixo do tapete a participação federal em ações como a UPA-E e casas do Conjunto Laura Ramos.

Os ouvintes fizeram vários questionamentos a um e a outro projeto. “Paulo Câmara foi nome decidido apenas pelo ex-governador, sem agradar a base. Oque que ele fez por Pernambuco para ser escolhido como candidato?” – questionou o ouvinte Leandro Silva.

“Armando é um homem que sempre foi ligado as grandes empresas, ele não defende operário. A CUT hesitou em apoiá-lo. E o que João Paulo fez pelo Pajeú? Uma emenda, um real…” – criticou Marcos Antônio.

Ouça abaixo o Debate na íntegra:

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