No grito da torcida, Rio se impõe sobre Sesi-SP e fatura a Superliga pela 9ª vez
Depois de nove temporadas seguidas enfrentando o Osasco na final, time de Bernardinho bate novo rival por 3 a 1 e se mantém no topo da vôlei feminino do país
A campanha na primeira fase não foi das melhores. Alguns tropeços chegaram a assustar em certos momentos. Depois de nove temporadas, o Rio de Janeiro nunca esteve tão ameaçado de ficar fora da final da Superliga feminina. Pelo caminho, na grande decisão, ainda precisou encarar uma equipe jovem, com sede de conquistar seu primeiro título e quebrar a hegemonia no esporte. Todos os “poréns” ficaram de lado quando o duelo começou, neste domingo, no ginásio lotado do Maracanãzinho, no Rio.
Empurrado por uma torcida empolgada, o time de Bernardinho e Fofão – eleita a melhor em quadra -, fez o que sempre soube fazer. Com ataque avassalador – Gabi foi a maior pontuadora com 14 -, e um paredão eficiente, venceu o Sesi-SP por 3 sets a 1 – parciais de 21/11, 21/12, 13/21 e 21/16 – e chegou ao seu nono título na competição. O Osasco, após chegar invicto até as semifinais, terminou na terceira colocação.
– É aquela história. Você passa o ano todo sendo criticado, que o time é fraco, é isso, é aquilo. O time luta e mostra uma capacidade de reação incrível. Houve momentos de nervosismo, descontrolaram os ânimos. Controlar os nervos era a coisa mais importante. Começamos jogando taticamente perfeitos. No terceiro set, elas se soltaram, na hora de fechar, travamos. Algumas jogadores nunca viveram isso. A Mihajlovic viveu pela primeira essa atmosfera, essa pressão. Incrível ver a reação da própria torcida, que sempre nos acompanha. Mas é uma emoção especial esse ano – comentou Bernardinho após a partida.