Missionário sul-coreano é condenado a prisão perpétua na Coreia do Norte
Justiça do país asiático acusa religioso de ‘subversão estatal e espionagem’.
Coreia do Sul insiste que homem, preso em outubro, não é agente infiltrado.
A Justiça da Coreia do Norte condenou um missionário sul-coreano a prisão perpétua e a trabalhos forçados pelos crimes de “subversão estatal e espionagem”, informou neste sábado (31) a agência estatal sul-coreana ‘KCNA’.
A Corte Suprema norte-coreana sentenciou Kim Jong-uk, descrito pelo jornal como um agente da inteligência de Seul infiltrado em Pyongyang para conspirar contra o regime de Kim Jong-un. “‘O acusado admitiu todos os delitos: atos religiosos anti-RPDC (República Popular Democrática de Coreia) e prejudicar intencionalmente a dignidade da liderança suprema da RPDC no exterior”, disse a agência estatal.
O missionário entrou de forma ilegal na Coreia do Norte querendo estabelecer uma igreja clandestina e de reunir informação dos assuntos internos de Pyongyang, decidiu a Justiça.
Já os serviços sul-coreanos de inteligência insistiram que Kim, detido pelas autoridades norte-coreanas em outubro, não é um agente infiltrado, informou a agência local ‘Yonhap’.
O acusado já tinha trabalhado anteriormente como missionário em uma cidade na fronteira com a China, disseram as autoridades sul-coreanas, que não divulgaram a idade dele nem outros dados pessoais.