Chile vê Copa América como trampolim para candidatura à Copa-2030

O objetivo de organizar com sucesso a Copa América-2015 vai além de promover uma competição que fique marcada positivamente no continente americano. Para o Chile, a disputa é um laboratório para que os planos de voos mais altos virem realidade. O mais recente deles é ser o país-sede da Copa do Mundo de 2030.

O presidente da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile, Sergio Jadue, já confirmou a intenção e, além dele, Uruguai, em parceria com a Argentina, e a Colômbia também manifestaram interesse. O Chile coloca na balança a seu favor, além da experiência e estruturação que está em fase final visando à Copa América, a organização do Mundial Sub-17, também em 2015, e terá quatro cidades não usadas na disputa continental.

– Colômbia e Chile não desistiram. Querem organizar de maneira separada. A América do Sul quer 2030 – disse o presidente da Conmebol Juan Ángel Napout, na cidade chilena de Viña del Mar.

No entanto, até a constatação de que a Copa América 2015 – herdada pelos chilenos depois que o Brasil abriu mão – será um sucesso, alguns pontos de interrogação vão ter que ser apagados.

O principal deles é o estádio de Concepción. Por causa dos atrasos na reconstrução do estádio Ester Roa, a cidade por pouco não foi cortada da Copa América. A organização da competição esticou o prazo ao máximo, deu um ultimato e acabou confirmando a sede.

– Uma inspeção técnica de obras esteve nos dois estádios que tinham algum problema. Em Viña del Mar, nenhum inconveniente. Sobre Concepción, para a data de entrega, 5 de maio, cremos que teremos 95% da obra pronta. Concepción só vai entrar na segunda fase e vai ter 15 dias a mais para ficar pronta – disse o presidente Sergio Jadue.

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