Festa de aniversário do Náutico tumultuada por protesto agressivo de torcedores

Um grupo de cerca de 50 torcedores do Náutico, alguns com camisas de torcidas organizadas, fecharam o trecho da Avenida Rosa e Silva em frente à sede alvirrubra para protestar durante as comemorações do aniversário de 114 anos do timbu. Cavaletes não permitiam que automóveis e ônibus seguissem o trajeto enquanto os reclamantes lançavam palavras de ordem ameaçando jogadores, o presidente licenciado Glauber Vasconcelos e ofendendo a imprensa. Explosões de bombas e rojões também foram ouvidos. A situação só se acalmou com a chegada de duas viaturas da Polícia Militar.

“Se não jogar a porrada vai comer”, enderaço aos jogadores e “Ei, imprensa vai tomar no…”, essa para os jornalistas que cobriam o evento. Um veículo do Diario de Pernambuco foi danificado, pois todo carro com equipe de reportagem que tentava entrar na sede era recebido por um corredor polonês.

Depois que a diretoria dirigiu-se à loja Timbushop, também na sede, os torcedores tentaram forçar a entrada, gritando “A porrada vai comer”. Sendo contidos pelos seguranças. Lá dentro era lançado o livro Odisseia dos Aflitos, de Roberto Vieira e Carlos Henrique Menezes, que conta a saga do Campeonato Pernambucano de 2001, quando o Náutico encerrou um jejum que chegaria a 12 anos.

Um pouco mais cedo, outro grupo chegou a cercar o presidente em exercício Gustavo Ventura, mas a conversa transcorreu sem exaltações.