Náutico e Paysandu ficam no empate e secam rivais para não cair de posição
O Paysandu nunca venceu o Náutico em Pernambuco e a história permaneceu a mesma. O resultado de 1 a 1 deixou, nesta terça-feira – pelo menos por ora – a mesma situação na tabela da Série B: o Timbu não vence pelo segundo confronto seguido depois da boa arrancada inicial, com a qual ficou invicto em seis jogos, mas segue vice-líder da competição. O Papão continua em terceiro e mantém a invencibilidade, que agora dura seis jogos. O complemento da rodada gera um alerta. A depender dos resultados, as equipes podem cair nas colocações. O gol dos alvirrubros foi marcado por Pedro Carmona e o dos visitantes, por Yago Pikachu.
O Paysandu volta a jogar na próxima terça-feira, quando enfrenta o Vitória, às 21h50, no Estádio Mangueirão. Já o Náutico demora um pouco mais e só volta a campo no sábado, dia 26, quando vai até Natal enfrentar o ABC, em jogo que começa às 16h30.
Desfalques? O Náutico não sentiu falta deles. Nem parecia que o time havia entrado em campo sem quatro titulares (o zagueiro Ronaldo Alves, os volantes Willian Magrão e Marino e o atacante Douglas). A marcação, ponto forte da equipe que tinha sumido na derrota para o Atlético-GO, havia voltado e foi a principal força dos donos da casa, que fecharam a porta. Com um Paysandu lento do outro lado, os alvirrubros tomaram o controle do jogo logo no início, quando Hiltinho – o mais participativo do primeiro tempo – fez boa jogada e tocou para Pedro Carmona abrir o placar. Ele comemorou como se estivesse com um binóculo e, apesar de não ter sido a intenção do camisa 10, de fato era preciso um instrumento assim para enxergar algum futebol do Papão na etapa inicial.
O começo do segundo tempo em nada lembrou o primeiro. O Paysandu parecia outra equipe, com mais ímpeto e mais organizada. Apesar disso, não criava ótimas chances de gol. Na única clara que teve, foi cirúrgico: Pikachu bateu falta certeira, aos 15 minutos, e empatou o confronto. A partir daí, viu-se um equilíbrio, mas erros constantes das duas equipes, principalmente nos passes. O Náutico tentou buscar o gol e assustou algumas vezes, com Josimar e Fabiano Eller. O Papão era dos contra-ataques, que não resultavam em perigo. Com a objetividade fora de ação, não houve outro resultado mais justo que o empate.