Acidente aéreo que vitimou Eduardo Campos está na fase final de investigação

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Do JC Online

A investigação do acidente aéreo na cidade de Santos, em São Paulo, que vitimou sete pessoas no ano passado, entre elas o ex-governador Eduardo Campos, está na fase final de investigação. Em um ano, a equipe de investigação da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou diversos estudos e testes de perfomance e sistemas da aeronave, além de verificar habilitações, treinamento de pilotos, meteorologia e manutenção.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) emitiu, em novembro de 2014, uma recomendação de segurança à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pedindo para que a autarquia pudesse se certificar do cumprimento da norma que previa familiarização e de diferenças nas aeronaves da série CE560-XL, fabricadas pela empresa Cessna Aircraft Company.

O Cenipa, como em todos os acidentes aeronáuticos, não fixou um prazo para a conclusão do relatório final. As investigações do órgão têm o objetivo de evitar que acidentes com as mesmas características aconteçam.

HIPÓTESES – Em janeiro deste ano, as primeiras informações sobre a investigação do acidente foram divulgadas. O Cenipa descartou, até o momento, hipóteses de colisão com aves, drones ou outras aeronaves. O avião também não estava voando invertido antes da queda e os motores estavam funcionando no momento do impacto com o solo. Além disso, os pilotos fizeram uma rota diferente do previsto para pousar na Base Aérea de Santos.

A equipe de investigadores é composta por 18 pessoas, que se dividem entre especialistas em Fator Operacional (pilotos, piloto de ensaio em voo, pilotos de inspeção em voo, meteorologista, profissional de tráfego aéreo, mecânico de aeronaves), especialistas em Fator Humano (médico e psicólogo, que apuram as características fisiológicas, ergonômicas, psicológicas, organizacionais e sociais da tripulação) e especialistas em Fator Material (engenheiro aeronáutico, engenheiro mecânico e engenheiro de materiais). A equipe também incluía assessores técnicos da Anac e representantes técnicos dos Estados Unidos, país onde o avião foi fabricado, e do Canadá, fabricante dos motores.

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