Medina reina absoluto no Taiti, vence Italo e Bruno Santos e vai às quartas

Após um início de temporada irregular, Gabriel Medina enterrou de vez a má fase com uma apresentação espetacular em Teahupoo, no Taiti, palco da sétima etapa do Circuito Mundial (CT). Atual campeão mundial e defensor do título nos tubos perfeitos e perigosos da Polinésia Francesa, o paulista de São Sebastião se impôs na quarta fase sobre calouro Italo Ferreira e o convidado Bruno Santos, campeão em 2008, garantindo a vaga direta nas quartas de final. Os perdedores lutam pela sobrevivência na quinta fase. Bruninho abriu a disputa com um 9.00 e também deu show, mas o local de Maresias estava ainda mais inspirado e assumiu a liderança com um 9.97 – três dos cinco juízes deram nota 10. A vitória foi uma espécie de revanche após ter perdido de Santos nas partidas de pôquer nos últimos dias de paralisação da etapa.

– Eu sabia que seria difícil, Bruno já ganhou aqui e o Italo está surfando muito. Estou feliz por passar. Estamos jogando muito pôquer e o Bruno estava ganhando, então, foi bom ganhar agora. Me sinto muito bem lá fora, pegando muitas ondas, está sendo incrível. Às vezes, tenho medo quando está grande, mas, neste ano, está menor e eu me sinto melhor – disse Medina.

Considerado um dos melhores surfistas do mundo em ondas pequenas e médias, Filipe Toledomostrou evolução no mar pesado e deu muito trabalho a Owen Wright, vencedor da bateria que contou ainda com Kai Otton. O paulista de Ubatuba foi guerreiro, se recuperou de uma vaca poderosa na temida bancada corais e ainda assumiu a liderança em seguida, mas não conseguiu se manter na ponta. Ele também irá disputar a repescagem, assim como Wiggolly Dantas.

O dia amanheceu com o mar pequeno, mas, aos poucos, o swell foi ganhando mais força e as condições ficaram melhores. Recuperado de um acidente em Lakey Peak, um pico remoto na Indonésia, no qual sofreu duas fraturas na fase e uma lesão no cérebro ao bater com a cabeça em um coral, Jeremy Flores voltou com tudo para a terceira fase. Especialista em tubos e ondas pesadas, o francês que cresceu na Ilha Reunião usou um capacete para enfrentar o australianoJoel Parkinson. Inspirado e com muito controle sobre a prancha, Jeremy tirou 9.10 e 9.77 para atingir o maior somatório do dia, 18.87, eliminando o campeão mundial em 2012, com 14.60.

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