Defesa do Náutico melhora números e tenta repetir feito do início da Série B
A defesa do Náutico passou por um período de contestação. Não era para menos. Após viver a melhor arrancada na história da Série B – cinco vitórias e um empate, nas seis primeiras rodadas -, o desempenho caiu. O time passou a tomar gols em quase todos os jogos, mas melhorou os números nas apresentações recentes. Nas duas últimas partidas, as redes do Timbu não balançaram nos triunfos por 1 a 0, contra o Paysandu, e por 3 a 0, diante do ABC. Agora, a meta é manter a pegada no sábado, diante do Oeste, para repetir o feito da desgarrada inicial da competição, quando não foi vazado nas três primeiras apresentações (contra Luverdense, Boa Espote e Criciúma). Foi o maior período que o Náutico ficou “intransponível”.
– O clima realmente está muito bom. Depois de duas vitórias, não tem como ser diferente. Estamos nos fechando para que nada de ruim entre aqui para nos atrapalhar. Por isso, sabemos a importância do próximo jogo. Com três pontos, estaremos de volta ao nosso objetivo – disse o zagueiro Rafael Pereira.
Aliás, a dupla formada nas últimas rodadas com Rafael Pereira e Ronaldo Alves – Fabiano Eller está machucado – pode levar parte dos créditos dos feitos recentes, porque tem um maior entrosamento. Rafael e Ronaldo foram defensores de Gilmar Dal Pozzo, em 2014, no Criciúma.
– Ronaldo chegou antes de mim lá. Jogamos juntos na zaga algumas vezes e o bom de Dal Pozzo é que ele conversa muito com a gente. Ele fala muito do adversário e isso facilita um pouco. Eu e Ronaldo temos uma amizade desde o Criciúma, e isso ajuda para a gente não sofrer gols.
Como mandante, o Oeste não perde há três jogos, com uma vitória e dois empates. Nos seus domínios, não costuma levar tantos gols: em 14 partidas, tomou nove, com uma média de 0,64 por partida.
– Já vimos alguns jogos do Oeste e sabemos das dificuldades que temos ao jogar fora de casa. Por lá, a grama é diferente da Arena. Mas temos de ter determinação para fazermos até mais do que fizemos contra o Paysandu.