Rádio Pajeú tem programação especial no Dia de Finados 

O Dia de Finados tem uma programação especial na Rádio Pajeú nesta segunda. Durante o dia, a emissora transmite as celebrações na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios. A primeira missa inclusive já aconteceu e foi presidida pelo Bispo Diocesano Do Egídio Bisol. Ele falou do sentimento que toma essa data tradicional para os cristãos católicos, fazendo uma relação entre a ausência de um ente querido e a Palavra de Deus.

dom egidio

Quando você entra no quarto de alguém que morreu, costuma dizer que sente aquela pessoa. No Dia de Finados é a mesma coisa Eles (os finados) não estão lá no cemitério. Lá não há nada”, disse, fazendo referência à reflexão de que viemos e voltamos ao pó. “Somos nós que precisamos disso, não eles”, afirmou.

A segunda celebração acontece na Catedral às 18h, também com transmissão da Rádio Pajeú.

Além disso, a programação acompanhou a movimentação de cristãos nos cemitérios em Afogados e região. No Parque da Saudade, ainda foi transmitida parte da celebração no local, presidida pelo Padre Antônio Orlando. Na programação, homenagens a ícones da região já falecidos, como Dom Francisco e João Paraibano.

O debate das Dez tratou de duas figuras emblemáticas da cultura do Nordeste, mesmo tempo depois de suas mortes: Virgulino Ferreira,  o Lampião e Luiz Gonzaga. Os convidados foram Anildomá Willians, historiador de Lampião e o produtor cultural Alexandre Morais. Além das músicas religiosas tradicionais do período, homenagens aos artistas de qualidade que já faleceram.

História: O Dia de Finados  é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.

Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de ClunySanto Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos.

Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos.

doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12;  1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apoia em uma prática de quase dois mil anos.

Ouça a reflexão de Dom Egídi Bisol sobre o dia, na celebração de hoje pela manhã:

 

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