Na Pajeú Carlos Marques e Jair Almeida avaliam as primeiras medidas do governo Temer
Por André Luis
No Debate das Dez desta quarta-feira (01), o advogado Carlos Marques e o presidente do PT e pré-candidato a vereador de Afogados da Ingazeira Jair Almeida (PT), fizeram uma avaliação das primeiras medidas do presidente interino Michel Temer.
Carlos Marques vê com boas perspectivas as primeiras medidas na área econômica, mesmo havendo a necessidade de passar pelo Congresso. “O Brasil hoje, é feito um paciente que está profundamente doente, na UTI, nós temos 11 milhões de desempregados, uma inflação em 10%, uma dívida pública que está chegando a 70% do PIB, então tudo isso são resultados de políticas econômicas profundamente equivocadas do governo de Dilma”, disse.
Jair manteve o discurso do “golpe” e disse que foi pra mudar um governo que vinha dando certo, principalmente para os que mais precisam e chamou o governo de Dilma de “governo social”. “A gente tem ai uma mudança brusca, você não consegue defender o governo Temer, em relação a melhoras, porque os sinais do princípio do governo são horríveis”, disse.
Jair cobrou um posicionamento mais direto de Marques e disse que o advogado estaria em cima do muro.
Marques disse que os eleitores do PT, que votaram em Dilma é que são responsáveis por Temer estar lá, já que quando votaram em Dilma votaram também nele, visto que Temer era o vice-presidente.
O debate seguiu com cada um defendendo as suas posições, respondendo a questionamentos e ouvindo testemunhos dos leitores e internautas da Pajeú que em sua grande maioria disseram não acreditar que o governo de Temer conseguirá tirar o país da situação que se encontra e que também acreditam que será pior do que o governo de Dilma.
Ouça na íntegra como foi o debate de hoje:
Jair é igual ao cachorro da família que cai do caminhão da mudança e fica sem saber que rumo tomar na vida, se a casa antiga de onde saíram ou se a casa nova que não sabe onde fica.
Pombas! Os 54 milhões de votos de Dilma são os mesmos 54 milhões de votos de Temer, a chapa era conjunta!
Ser eleito, seja lá com quantos votos forem não é salvo conduto para a improbidade administrativa.