Infiltrados proibiram caminhoneiros de trabalhar, diz empresário

Por Nill Júnior

Um dos mais importantes empresários do setor moveleiro no Nordeste, Carlos Brito (Móveis São Carlos), disse ao programa Manhã Total da Rádio Pajeú, na manhã desta quarta-feira (30), que os caminhoneiros em sua maioria ficaram reféns do protesto que mobilizou boa parte das rodovias do país.

Ele alega que com base nos relatos de caminhoneiros que escoam sua produção, muitos foram obrigados por uma minoria truculenta de permanecer no protesto, sob penas de violência ou represálias. “Em uma fila de dez que queriam voltar a trabalhar, 10% obrigavam a permanecer na estrada sob pena de sofrerem como vimos agressões a caminhoneiros”.

Para ele, o governo demorou a identificar a infiltração política. Alguns motoristas eram impedidos de usar celular para manter contatos com as empresas. Alguns caminhoneiros estão abalados emocionalmente, com medo de agressões e furar bloqueios que ainda existem. “Tem caminhoneiro querendo deixar o trabalho”, disse.

Por telefone, o programa perguntou: Já é hora da paralisação acabar? Entre 10h e 11h, foram mais de cem participações. A maioria, 85,5%, afirmou que já está na hora de a paralisação chegar ao final.

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