Pesquisa Ibope confirma: Rádio nunca esteve tão forte no país
Ao contrário, pesquisa mostra que veículo ganhou penetração no país com multiplataformas
A Abert promoveu no Dia do Rádio o evento “Rádio: mercado em sintonia”, no Teatro do Renaissance São Paulo Hotel.
Realizado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), o encontro foi uma oportunidade para mostrar a importância do meio para o mercado anunciante, traçando projetos e conhecendo os principais desafios, num debate que envolveu representantes das agências de publicidade e demais profissionais do setor.
O último painel foi um dos que chamou mais atenção: Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media Brasil, apresentou o tema “Rádio em números e tendências: Consumo, audiência, tecnologia. Como anda o setor? ”.
A pesquisa Inside Radio 2019 mostrou que o veículo só ganhou com o advento das novas plataformas. Ela também desfaz vários mitos. Os dados da Kantar IBOPE Media revelam por exemplo que o perfil de quem consome rádio no Brasil é muito semelhante ao da média geral da população. Isso derruba, por exemplo, o argumento de que os idosos seriam maioria entre o público ouvinte.
Outros dados interessantes: ainda que o rádio convencional siga dominando a preferência do público, com 84%, um em cada cinco ouvintes brasileiros escuta rádio pelo celular (20%), sendo este o segundo device mais importante para essa mídia.
O rádio brasileiro, cujo patamar de consumo é semelhante ao dos outros principais mercados mundiais, está presente em todas as classes sociais e regiões. Isso pode ser demonstrado pela manutenção dos altos índices de penetração do aparelho convencional de rádio nos domicílios nacionais, com 84% da população.
Defensores do rádio, comunicadores, diretores de emissoras e a sociedade podem acessar a apresentação no vídeo abaixo, com Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media Brasil. Ela demonstra que veículo ganhou com redes sociais, está presente em todas as faixas etárias e com mais força ainda.
Nos últimos anos, o consumo de rádio fora de casa ganhou uma relevância cada vez maior, comprovando a onipresença e a capacidade de renovação desse meio no Brasil. Em 2014, por exemplo, a escuta no carro representava 14% do total. Em 2019, esse percentual é quase duas vezes maior (23%).
Os dados também revelam o crescimento expressivo do consumo além do aparelho convencional. Em apenas cinco anos, a escuta de rádio pelo celular dobrou (99% a mais) e o consumo pelo computador e em outros equipamentos praticamente triplicou (mais 275% e 280% respectivamente).
Outros dados interessantes: Nove em cada 10 adultos conectados escutam rádio off-line. O rádio é o meio líder em confiança no Brasil. 64% percebem que a maioria das notícias consumidas no rádio é verdadeira. Mais da metade dos ouvintes brasileiros ligam o rádio porque querem se informar. Quando usado de forma combinada, o rádio fortalece todas as mídias. A junção do rádio com revista, por exemplo, atinge quase três vezes mais consumidores do que quando se investe apenas no meio revista. Mais de 10 mil emissoras funcionam no Brasil. Cerca de metade delas é comercial.
A faixa entre 6h e 18h concentra 3/4 de toda a audiência do rádio. Perfil do ouvinte de rádio é muito semelhante ao da população em geral. Patamar de alcance do rádio no Brasil é semelhante ao dos maiores mercados do mundo. Oito em cada 10 possuem rádio convencional. Um em cada cinco ouvintes escuta rádio pelo celular. Cresce o consumo de rádio on-line através do smartphone; Cerca de um em cada quatro ouvintes escuta rádio no carro. Em apenas cinco anos, dobrou a escuta de rádio pelo celular e quase triplicou o consumo pelo computador e em outros equipamentos.
Do site da Asserpe