Afogados: Patriota anuncia novas medidas para tentar resolver problema das aglomerações nas filas
O prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota, informou nesta sexta-feira (01.05), ao programa Manhã Total da Rádio Pajeú FM, em primeira mão sobre as medidas que passam a valer a partir da próxima segunda-feira (03.05), para tentar resolver os problemas da aglomeração nas filas da Caixa Econômica Federal, lotérica e correspondentes bancários do município, que tem causado grande transtorno, colocando em risco a saúde das pessoas que precisam enfrentar essas filas para sacarem, principalmente o Auxílio Emergencial de R$600. Ouça abaixo a íntegra da entrevista.
Um levantamento feito pela Prefeitura de Afogados indica que só em um dia, foram identificadas duas mil pessoas entrando em Afogados de mais de 50 cidades. Destaque para Carnaíba, Iguaracy, Quixaba, Tabira e Ingazeira. “Mas tem gente em peso, desterro Imaculada, Princesa Isabel, Imaculada, Água Branca”, disse Patriota.
Entre as medidas anunciadas, Patriota disse que Avenida Manoel Borba terá um trecho fechado da esquina da 15 de Novembro até a Barão de Lucena, das 06h às 18h e que haverá a organização de três filas.
Uma da Manoel Borba pra quem tem cartão assuntos diversos e que já sabem usar o caixa eletrônico, essa fila vai funcionar das 06h às 22h; A segunda será uma fila preferencial para idosos, pessoas de risco e gestantes, inclusive chamou a atenção que pessoas com crianças de colo terão que apresentar documento comprovando ser o pai ou a mãe da criança – essa medida será tomada a partir da comprovação de que havia pessoas alugando crianças pra furar a fila; A terceira fila será para pessoas que precisam adentrar na agência para serem atendidos por um funcionário.
O prefeito também anunciou que haverá um ponto de apoio no IPA com equipe fixa para orientação e manuseio dos programas priorizando os cidadãos de Afogados visto que essa equipe terá acesso ao cadastro único do município e não poderá ajudar pessoas de outros municípios.
O gestor disse que os municípios irão abrir guerra contra o Banco do Brasil, que tem obrigação de abastecimento dos demais bancos. “Ele tem que disponibilizar numerário. Se vai gastar mais ou menos é problema do Banco do Brasil”, disse.