Debate das Dez: as dificuldades e as perspectivas para 2014 das Prefeituras do Pajeú

Hoje nos estúdios da Pajeú, os prefeitos, Dessoles Monteiro (Iguaracy), Sebastião Dias (Tabira) e por telefone o prefeito de Afogados da Ingazeira e também presidente da Amupe, José Patriota, falaram sobre as perspectivas para o ano de 2014.

A crise da seca, a situação financeira das prefeituras, as eleições de 2014 e a nova regra eleitoral que proíbe a realização de novos convênios estaduais e federais no segundo semestre em ano eleitoral, foram temas amplamente discutidos durante o Debate.

Dessoles disse que a situação econômica do Brasil é preocupante e que isso afeta diretamente os municípios brasileiros pois há uma diminuição dos repasses para as prefeituras.

Dessoles disse que terminado o ano de 2013 que foi de muitos sacrifícios, o ano de 2014 já começa com muitas dificuldades.

“Terminamos um ano de muitos sacrifícios e estamos começando um ano que parece ser de muitas dificuldades também, 2014 será um ano mais curto, visto que é ano de copa e eleições”, disse Dessoles que completou, “Estamos no Mês de fevereiro e só tivemos duas chuvas, uma temperatura muito alta, é preocupante, as previsões não são nada agradáveis”.

Sebastião Dias lembrou das dificuldades enfrentadas no primeiro ano de sua gestão e destacou as ações tomadas para resolve-las.

“Começamos a tanger a gestão pública em seu direcionamento certo a partir de novembro”, lembrou Dias.

Sobre as dificuldades para 2014, Dias disse há uma expectativa de melhora em sua gestão para este ano e disse esperar fazer um bom trabalho.

“Espero que apesar das exigências das leis eleitorais, possa fazer uma boa gestão dentro das condições do município”, disse Dias.

Patriota demonstrou preocupação para 2014, disse que as expectativas em relação a seca não são das melhores e que por ser um ano eleitoral onde as regras de convênios são mais rígidas tende a ser muito dificultoso.

“As dificuldades são proporcionais ao tamanho da população e a nossas receitas, é um ano que me preocupa, esse negocio de eleições de dois em dois anos prejudica a gestão”, disse Patriota.

Patriota disse que as dificuldades vêm aumentando consideravelmente, com aumento do salário mínimo, piso salarial dos professores, a demanda financeira da saúde e a escassez dos recursos hídricos.

Patriota disse também que uma cidade como Afogados da Ingazeira que é uma cidade polo, é preciso ter uma boa receita interna, pois há uma demanda muito grande de manutenção da máquina pública.

Quanto as cobranças da Amupe, Patriota disse que é preciso ir atrás dos recursos para os municípios constantemente e que continuará cobrando aos governos estadual e federal.

Patriota informou que haverá outras marchas de prefeitos para cobrar recursos tanto as capitais dos municípios como também à Brasília e disse que será feito uma calendário que será divulgado aos prefeitos.

“Vamos ter uma grande mobilização e movimentação em várias capitais e também em Brasília, vamos atrás dos presidenciáveis para cobrar ações para nossos municípios”, informou Patriota.

Sobre eleições e demandas da população, Patriota disse que quer correr atrás para resolver as principais demandas tanto da população quanto dos servidores e que agora não é o momento de falar sobre eleições, disse estar

“Estou preocupado em gerir o município, essa questão de eleição a gente vai ver mais para a frente”, disse Patriota.

Sobre o debate eleitoral em seu município, Dessoles também disse que atualmente pouco tempo de sua agenda é voltada para esta questão e que esta com suas energias voltadas para solucionar os problemas do município.

Dessoles afirmou não ter candidatos ainda.

Sebastião disse que Tabira é uma cidade muito politizada e que não adianta tentar fugir do assunto eleições, em todo lugar da cidade seja no bar ou na esquina, sempre tem um grupo debatendo sobre as eleições de 2014.

Sebastião disse que a sua grande preocupação hoje é a questão da seca.

“Estou preocupado com a seca, apesar de já estar recebendo água da Adutora, mas ainda estamos com muitos setores com grande precariedade de água, se você olhar direito já são quatro anos passando por essa seca”, disse Sebastião.

Sebastião ainda sobre o debate político no município disse que o embate terá seu tempo e que agora precisa focar em solucionar as demandas da população.

O Debate na íntegra você acompanha abaixo:

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *