A chegada da adutora em Afogados da Ingazeira foi tema no Debate das Dez
O dia “D” está marcado, 20 de novembro é a data prevista para a chegada da água da adutora a Afogados.
Para evento tão importante e motivo de grande alegria para a população é esperada a visita da Presidenta Dilma Rousseff que além de prestigiar a inauguração desta primeira etapa, assine a ordem de serviço para a segunda etapa, que levará água até a Paraíba em Taperoá, terra do escritor Ariano Suassuna.
Para falar sobre a conclusão desta etapa e sobre as medidas a serem tomadas para o abastecimento até o tão esperado dia, hoje no Debate das Dez o Coordenador de Distribuição da Compesa, Washington Jordão.
Perguntado se o prazo será cumprido, Washington informou que, os testes de vazão em Carnaíba foram satisfatórios e que hoje (30) tiveram um problema de vazamento próximo a Calumbi, mas que os reparos já estão sendo providenciados.
Disse ainda que acredita sim, que o prazo será cumprido, “sinceramente eu acredito que vamos conseguir cumprir este prazo”.
Com relação a distribuição da água em Carnaíba e o que será feito com a sobra, Washington disse que o rodizio vai ter uma diminuição considerável e que provavelmente só alguns pontos da cidade irão permanecer com rodizio da água.
A sobra da água que está com uma vazão muito boa, será direcionada uma parte para a Barragem do Chinelo e a outra para Quixaba que segundo informações de Washington falta só uma interligação, mas que isto é coisa rápida.
Washington disse que em relação ao abastecimento de Tabira pela adutora, é bem simples,
“É automática ligação para Tabira, não precisa fazer adaptação nenhuma”, afirmou Washington.
Com relação ao modelo de rodízio adotado hoje, Washington disse que a Compesa vai fazer de tudo para que o rodizio atual que é de 15 a 20 dias seja mantido até a chegada da adutora.
Sobre o caso da falta de cidadania de alguns moradores de Tabira, onde teve moradora que utilizando bomba e canos, sugou toda água do reservatório; houve caso de morador que abasteceu carroça com tanque de mil litros e foi vender; e até no Bairro João Cordeiro onde a caixa não recebeu água porque o pipa chegou com a água, mas foi identificado que alguém fez suas necessidades fisiológicas no interior do reservatório, Washington disse, “A gente tem que analisar com cuidado, casos de anarquismo serão levados para o ministério publico”.
“Toda distribuição de água com carro-pipa é complicada, infelizmente tem gente que não pensa no coletivo”, desabafou.
Os ouvintes aproveitaram para tirar dúvidas sobre a distribuição de água em seus setores e como vai ficar depois da chegada da adutora.
O áudio na íntegra do debate você escuta logo abaixo: