A corrida olímpica: recorde do Brasil, Dream Team
A largada já foi dada. É longo e cheio de obstáculos o caminho dos atletas mundo afora até alcançar a meta: a classificação para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Aos poucos, as quase 11 mil vagas vão ganhando identidade, ou pelo menos nacionalidade. País-sede, o Brasil já garantiu delegação recorde nos Jogos. Astros, como os do Dream Team de basquete dos Estados Unidos, também já estão assegurados, assim como alguns coadjuvantes de pequenas e distantes ilhas. Cerca de 80% das vagas, porém, ainda estão esperando por um dono. A um ano dos Jogos, a corrida olímpica entra em sua reta final e vai acabar apenas dias antes da abertura do dia 5 de agosto, no Maracanã.
O Brasil vai entrar em cena com número recorde de atletas. Entre classificações conquistadas, vagas de país-sede e índices do atletismo, o país já tem, segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB) 353 competidores garantidos – sem contar os reservas dos revezamentos de atletismo, já que a confederação ainda pode definir o número de suplentes que inscreverá e se os inscreverá. Destas vagas, são poucas as que têm identidade certa, como os velejadores Jorge Zarif (Finn), Ricardo Winicki (RS:X), Patrícia Freitas (RS:X), as duplas Ana Barbachan e Fernanda Oliveira (470) e Martine Grael e Kahena Kunze (49er FX); os representantes da maratona aquática Allan do Carmo, Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto, que garantiram seus lugares através do Mundial do Esportes Aquáticos, em Kazan, na Rússia; Hugo Calderano e Yane Marques ouro no Pan de Toronto no tênis de mesa e no pentatlo moderno, respectivamente. Cassio Rippel e Felipe Wu, também vencedores no Pan, confirmaram mais duas vagas para o país, e a tendência é que elas sejam preenchidas por eles.
O COB espera que a delegação tenha aproximadamente 400 atletas, bem mais do que os 258 de Londres, em 2012, e os 277 de Pequim, em 2008. Esse crescimento deve ser puxado pela natação – haverá duas seletivas nacionais – e pelo basquete – a CBB (Confederação Brasileira de Basketball) tenta garantir a participação do Brasil como país-sede, mas os times podem ter de buscar a vaga na quadra.