Acusados da morte de esposa de Marcílio Pires participam de audiência nesta quarta (19)
Cinco meses após o crime que chocou a região, mandante e executor se encontram pela primeira vez.
Por André Luis
Nesta quarta-feira (19), após cinco meses do homicídio que vitimou Érica de Souza Leite, 30 anos, esposa do odontólogo e vereador de Tabira, Marcílio Pires. Os acusados, a fisioterapeuta Sílvia Patrício (mandante) e o executor José Tenório (Zé Galego), estarão juntos em Tabira para uma audiência.
Paulinha, como era conhecida Érica Leite, foi assassinada no dia 1º de novembro de 2016. Um crime bárbaro que chocou e revoltou toda a cidade. Um trágico desfecho após o fim de um relacionamento que Marcílio e Sílvia tiveram ha quase dez anos.
Relembre o caso – No dia 1º de novembro de 2016, entre 09h30 e 10h da manhã, Paulinha foi assassinada por Zé Galego com um golpe de faca que acertou o seu pescoço, ela ainda tentou pedir por socorro, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
O executor, Zé Galego, após o crime fugiu, mas foi capturado por policiais militares com apoio da Polícia Civil, Guarda Municipal e populares que ajudaram nas buscas. O acusado foi encontrado próximo ao Sítio Oitis, no caminho de Solidão.
Zé Galego atacou Paulinha quando ela abriu a porta, foi atingida com uma facada no pescoço. Paulinha já deu entrada no Hospital de Tabira sem vida. Segundo a professora Maria José, Zeza, Diretora do Hospital, com base nos relatos do médico Jamerson, os indícios são de que ela tentou se defender, pois também havia lesão dos braços.
Após intensas investigações, e das ouvidas do executor, José Tenório da Silva, o Zé Galego, 58 e da fisioterapeuta Sílvia Patrício, presa em flagrante como mandante do crime, o delegado regional, Dr. Jorge Damasceno disse não ter dúvidas de que a mecânica do crime teve a fisioterapeuta encomendando a morte de Érica por R$ 1.000,00. Todas as peças do quebra-cabeça foram montadas com vários depoimentos e provas.
Há época, o delegado confirmou que, até aquele momento, a fisioterapeuta insistia em negar a condição de mandante. Executor e a fisioterapeuta mandante foram presos em flagrante. Garante o Delegado que, pelos indícios e provas reunidas, não há por parte da investigação nenhuma dúvida do que ocorreu. “Já temos indícios suficientes”, diz Damasceno.
Sepultamento: Cerca de 4 mil pessoas participaram do sepultamento de Érica de Souza Leite, 30 anos, conhecida por Paulinha. O sepultamento aconteceu ás 16h do dia 2 de novembro, reunindo familiares e amigos de Tabira e região.