Afogados: Artur Belarmino confirma 100% de cobertura na Atenção Básica de Saúde

Por André Luis

O secretário de Saúde de Afogados da Ingazeira, Artur Belarmino, participou do Debate das Dez da Rádio Pajeú desta quarta-feira (25), onde fez uma avaliação das UBSs, distribuição de medicamentos, rede complementar, o trabalho da UPA-E e o funcionamento do Hospital Regional Emília Câmara. Artur também respondeu a vários questionamentos dos ouvintes e internautas da Pajeú.

Artur confirmou que o município conta com 100% de cobertura da Atenção Básica, contando com quatorze unidades de Saúde da Família, vinte pontos de apoio funcionando na zona rural, cinquenta e quatro pontos de atendimento à população. “Para ser ter uma ideia, a gente tem hoje 370km² de território, desses, 57km² são da região urbana e os outros 313km² fica na zona rural compreendendo 15% da população vivendo na zona rural e os outros 85% na área urbana”.

Artur disse que das quatorze Unidades Básicas de Saúde, cinco equipes trabalham na zona rural e que conta com cinco Unidades de Saúde da Família, mais os vinte pontos de apoio, para que a equipe da Saúde da Família possa se deslocar e fazer o atendimento em determinadas comunidades. “São mais de 120 comunidades presentes em nosso território rural e a gente vem discutindo com o pessoal do Sindicato Rural, que também tem representação no Conselho de Saúde”.

Artur ainda informou que as cinco equipes que atendem a zona rural contam com médico, enfermeiro e dentista, mas reconheceu que existem dificuldades para garantir o atendimento odontológico, “porque o profissional de odontologia muitas vezes vai fazer uma incisão, uma abertura da cavidade oral e esse é um procedimento cirúrgico que requer o mínimo de estrutura”.

Artur falou ainda que já na zona urbana o cenário é mais favorável, onde se consegue garantir além do atendimento de saúde bucal, atendimento médico com toda a equipe de enfermagem e demais profissionais em todas as localidades.

O secretário disse que a atenção básica é o ponto mais complexo, “tem gente que diz que a atenção especializada é mais importante, pra mim não, a atenção básica o local aonde você chega, vai procurar se está apresentando algum problema de saúde, então você vai procurar aquela unidade e os profissionais de lá vão ter que ter dentro de sua avaliação criteriosa uma resolutividade frente ao seu problema apresentado e quando ele não consegue resolver é que ele encaminha”, disse.

Durante o debate ficou claro que a maior dificuldade encontrada na saúde do município é com relação a UPA-E, foram diversas reclamações relacionadas a dificuldade de se conseguir uma consulta especializada e também com relação a demora no atendimento quando se consegue marcar.

Ouça abaixo na íntegra como foi o debate de hoje:

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