Afogados da Ingazeira // Secretário de Saúde faz balanço de 2014 – “Foi um ano extremamente positivo apesar das dificuldades”
O secretário de Saúde de Afogados da Ingazeira Artur Belarmino, falou hoje nos estúdios da Pajeú sobre os números de 2014 e as ações que espera realizar em 2015.
Artur disse que apesar das grandes dificuldades, principalmente financeiras, os resultados foram positivos.
Falou também que 65% dos recursos que são investidos na saúde do município hoje, são oriundos tanto do governo federal, como do estadual, que são as transferências diretas para manutenção de programas sofreram um atraso considerável, o que prejudicou o andamento de algumas ações, principalmente no segundo semestre de 2014.
Ele disse que conseguiram eleger algumas prioridades pra colocar na pauta e tirar do papel alguns projetos importantes como a reforma e ampliação de Unidades de Saúde da Família principalmente na zona rural, mas que por outro lado outros desafios que estavam na pauta como a implementação da rede de atendimento psicossocial e a rede de urgência e emergência no caso o Samu tiveram que aguardar por não haver perspectiva de transferência de recursos.
“Foi um ano que dentro dessas dificuldades, a gente conseguiu superar com muita garra, com muita sapiência, com muito estrategismo da equipe e pra isso a gente tem muitos números positivos”, disse Artur.
Artur listou alguns números positivos de 2014 na atenção básica, humanização do atendimento principalmente com cuidado á gestante através do pré-natal, atendimento especializado através da UPA-E e realização de exames.
Por telefone a diretora da UPA-E Patrícia Queiroz também falou à Pajeú. Ela disse que para 2015, serão ampliados alguns serviços da Unidade, disse que estavam operando com 30% da capacidade, apesar de estarem ofertando 60% e disse que a previsão para 2015 é chegar a 100% da oferta de serviços da UPA-E o que representa em torno de 8 mil consultas ofertadas por mês.
Patrícia disse que estão aguardando a implantação de alguns exames como o de densitometria óssea, que o equipamento já se encontra na unidade faltando apenas a instalação que está prevista para este mês de janeiro e que as expectativas são as melhores possíveis.
Patrícia falou que ainda estão tentando trazer mais duas especialidades para a UPA-E, nefrologia e pneumologia, além das doze que já estão em atendimento. Também falou que será preciso ampliar algumas e a perspectiva é de que algumas especialidades tenham a capacidade de atendimento duplicadas.
Patrícia explicou como são marcadas as consultas na UPA-E.
“A porta de entrada na UPA-E são as Unidades de Atenção Básica, então o usuário se dirige até o seu PSF mais próximo e o médico da família identifica a necessidade do usuário passar por alguma especialidade e ele já vem marcado pelo SISREG cujo a Central de Regulação é aqui em Afogados, mas eles marcam nas suas secretarias, alguns municípios como em Afogados já marcam no próprio PSF”, explicou Patrícia.
Artur chamou a atenção para o número considerável de pessoas que faltam as consultas especializadas, por exemplo, para dermatologista que chega a 17% de ausência.
Artur seguiu a entrevista passando mais números da Saúde, respondendo a questionamentos e esclarecendo dúvidas dos ouvintes e internautas.
Ouça abaixo na íntegra o Debate de hoje:
Engraçado pra não dizer outra coisa. Tenho noticia de uma senhora grávida, já em trabalho de parto que teve que se deslocar no veiculo particular do cunhado pois em Afogados não tinha nem mesmo ambulância disponível quanto mais obstetra e anestesista. Foi conseguir ter o filho em Vitória de Santo Antão.