Agreste pernambucano enfrenta grave crise de abastecimento de água

Por Anchieta Santos – Com informações do G1

O Agreste pernambucano tornou-se a principal fonte de preocupação dos gestores do sistema de abastecimento no estado. Quando o assunto é falta-d’água, em 2016, quatro fatores serão preponderantes para a região ligar o sinal vermelho.

A Barragem de Jucazinho, a maior da região, tem apenas 1,4% de água acumulada, o pior volume da história. A obra da Adutora do Agreste, a grande esperança dos moradores dos municípios da área, encontra-se paralisada desde o ano passado e não há previsão de retomada dos serviços. Para piorar, dos 34 reservatórios menores ou complementares, oito estão em colapso.

Ou seja, um quarto desse total apresenta volume acumulado inferior a 2%. E, como se não bastasse tudo isso, a expectativa de chuvas para os próximos quatro meses é de até 40% abaixo da média histórica.

Diante desse quadro crítico, a Companhia de Abastecimento de Pernambuco (Compesa) vem sendo obrigada a driblar as adversidades. Um sistema de monitoramento de seca implantado há dois anos deu uma última chance de vida ao reservatório, responsável pelo abastecimento de 15 cidades e uma população de mais de 400 mil pessoas.

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