Alunos protestam contra diretora de escola estadual em Afogados
Por André Luis
Na manhã desta terça-feira (27), alunos da Escola Estadual Monsenhor Antônio de Pádua, em Afogados da Ingazeira, cruzaram os braços após o intervalo, em protesto contra a diretora Nadja Patrícia. Os alunos acusam a diretora de abuso de poder.
Falando ao repórter Celso Brandão da Rádio Pajeú FM, a aluna Kamile do 3º ano C, relatou que os alunos estão todos revoltados e pedem a saída da diretora. Ela disse ainda que há três anos, tem acontecido situações humilhantes por parte da diretora contra os alunos e também que um professor teria sido humilhado diante de uma classe pela diretora.
Kamile ainda acusou Nadja de estar tentando o tirar o direito dela de participar de um intercâmbio conquistado por ela, além de tê-la humilhado diante da mãe. “Você tem o direito de alguma coisa e é ameaçado pela diretora. Eu por exemplo conquistei um intercâmbio e por causa de amizades era chamada toda hora na coordenação da escola. Quer dizer que eu ando com as pessoas e por disso, ela quer tirar o meu direito? Questionou a aluna, que completou: “ela colocou o dedo na minha cara e disse que tem o poder [de impedir o intercâmbio]”, relatou.
A aluna do 3º ano ainda disse que Nadja a humilhou diante da mãe: “ela chamou a minha mãe na escola e disse que eu não sou um orgulho, que sou um péssimo exemplo para a escola, ao meu ver isso é abuso de poder, se eu conquistei alguma coisa eu tenho direito de viver o que eu conquistei”, reclamou Kamile. Ouça o que disse Kamile:
Também falando ao repórter Celso Brandão, a diretora da escola, Nadja Patrícia, rebateu as acusações e disse que o problema é a insubordinação por parte de um grupo de alunos, que não aceitam a organização.
“A única situação que aconteceu foi que estava acontecendo uma prova, eu fui chamada para sala e os alunos do 1º ano B não estavam deixando o professor aplicar a prova. Os alunos indisciplinados são chamados a atenção mesmo”, disse Nadja que negou ter humilhado um professor diante da classe. Ainda falaram um professor e um pai de aluna que acompanhavam os protestos. Ouça:
Essa estória do intercâmbio é antiga , em outro ano meu filho também foi prejudicado , é injusto para quem conguista a vaga , pois parece que a corrupção começa na escola, colocam por interesse uma pessoa por escolha . Uma coisa que é mérito do aluno , não fiquem calados como eu fiquei, falem , juntos vcs podem tudo.
Novidade os alunos do Monsenhor cruzarem os braços, já fazem isso todos os dias, alguns professores não conseguem sequer falar na sala de aula, se eles quisessem realmente protestar, estudassem, porque ficar fazendo nada eles já fazem todos os dias, e ainda tem a cara de pau de falar de humilhação de professor, quando os mesmos humilham professores todos os dias ao não permitir que os mesmos dêem aula, hipócritas!
Vc deveria procurar saber o real motivo do protesto,não teve a ver com sexta feira,o protesto aconteceu por outras razões,como modo de falar e agir,abusar do poder e machucar algumas pessoas verbalmente até sem perceber,ela admitiu tudo isso no final do protesto às 1:00 ela viu q tava errada e pediu perdão,antão antes de apontar o dedo pra julgar procure saber melhor e ver os dois lados da história
E vocês alunos, deveriam rever suas atitudes invés de ficar apontando o dedo para uma coordenação que estão fazendo o possível para colocar disciplina na vida de vocês e alguns ainda reclamam pensando ser o dono da escola e passando por cima da ordem dos professores e diretores.
Aposto q esse professor q estava chorando vcs deram motivo pq de 40 alunos apenas 4 está em dias já dar pra imaginar o que vocês aprontam na aula.
Aposto que a menina que tinha intercâmbio ficou duvidando da autoridade da diretora e a diretora não quis ficar pra baixo e falou que se quisesse impedia de ir. Em fim, acontece muito isso e aluno bom é aluno comportado e disciplinado, se quer fazer parte de algo faça por onde não apenas passando em alguma prova. Estudem ética pq em casa parece q não ensinam. Abraço
Onde tem fumaça, tem fogo🔥!
Concordo em parte, não generalize. Conheço bem os alunos do Monsenhor e uma grande parte me disse não ter envolvimento. O movimento de fato teve participação de muitas pessoas indisciplinadas, mas isso não inocenta a gestora de algums atitudes questionáveis das quais ela foi acusada.