Após praia vetada, poluição assusta surfistas em circuito mundial no RJ

A falta de ondas adiou de segunda (11) para terça-feira (13) o início da etapa do WSL (circuito mundial de surfe) no Rio de Janeiro. No entanto, essa não foi a única adversidade que o ambiente carioca ofereceu aos atletas na Praia do Pepê, na Barra da Tijuca (Zona Oeste da capital fluminense). A poluição, que já havia barrado um segundo polo de competição, tem sido um fator complicador também no palco principal do evento.

“Eu reparei nisso. Realmente, a água não está da forma que é o Rio de Janeiro”, lamentou Adriano de Souza, o Mineirinho, atual líder do ranking do WSL. Longe dos microfones, outros surfistas também criticaram a condição do mar.

Segundo o jornal “O Dia”, o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) fez 29 medições de balneabilidade da praia da Barra da Tijuca em 2015. O local foi aprovado em apenas oito ocasiões.

“Na maré baixa, a podridão escoa na praia. Dependendo da corrente, toda a porcalhada pode ir em direção a São Conrado ou seguir para a Barra”, explicou o biólogo Mário Moscatelli ao diário carioca.

A poluição no mar do Rio de Janeiro já havia tirado do WSL a praia de São Conrado. O local teria um segundo polo de competição para a etapa deste ano, mas o espaço foi vetado por causa da situação da água.

A praia de São Conrado foi submetida ao mesmo controle do Inea, e o espaço não foi aprovado em nenhuma das 29 análises de 2015. Desde 2008, o local tem condições de balneabilidade classificadas como péssimas em pelo menos metade do ano.

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