Avaí vence o Figueirense no Scarpelli por 1 a 0 e joga o arquirrival para o Z-4
Clássico mexe não só com o emocional, mas no caso de Figueirense e Avaí, nesta quarta-feira, alterou diretamente a tabela. No Orlando Scarpelli, o Leão venceu por 1 a 0, com gol de Renan Oliveira , e trocou de posições na tabela com o rival, que agora entra na zona de rebaixamento do Brasileiro e chega a cinco jogos sem vitória.
Com o resultado, o Figueirense agora é o 17º e torce para o Coritiba não vencer na quinta-feira o Flamengo e evitar perder nova posição. O próximo desafio do Furacão é diante do Inter, sábado, em Porto Alegre. A vitória faz o Avaí chegar aos 29 pontos e saltar para 15º na tabela – também seca o Coxa. O Leão volta a campo domingo, 16h, na Ressacada, contra o São Paulo.
Chuva, tempo firme, muita chuva e futebol. A gangorra climática não deu trégua no clássico entre Figueirense e Avaí, mas em campo um primeiro tempo com chances, sem entradas maldosas ou brigas. As oportunidades ficaram divididas, ainda que o Leão da Ilha tenha encaixado melhor a marcação e não fez o gol porque Léo Gamalho pecou nas finalizações, e Alex Muralha parou Eduardo Neto com uma defesa de cabeça.
Com alternância da posse de bola, o Figueirense criou nos contragolpes. Yago, e especialmente Celsinho, não fizeram os donos da casa jogarem – o segundo, inclusive, foi alvo da bronca dos torcedores alvinegros. Clayton foi o jogador mais insinuante e teve grande oportunidade na cara de Vagner, só que finalizou para fora. Os erros nas conclusões foram responsáveis pelo zero no placar na etapa inicial.
A volta do intervalo teve a mesma intensidade que terminou o primeiro tempo, assim como o vai e vem da chuva. E com reclamação da arbitragem. Lançado, Clayton invadiu a área e foi derrubado por Vagner, mas o árbitro mandou a jogada seguir. A partir dos 20 minutos, o ritmo diminuiu, e os treinadores tentaram dar nova vida às equipes, especialmente no meio de campo.
A alteração surtiu efeito do lado avaiano. Aos 34 minutos, o questionado Renan Oliveira aproveitou cruzamento rasteiro e abriu o placar, justamente no momento que o Figueirense crescia no jogo – o time de René Simões reclamou de falta no início do lance. O tento desestabilizou os donos da casa, que tiveram chance de marcar aos 43, mas Clayton não bateu Vagner. Resultado que dá muita confiança ao Leão e que coloca o Furacão sob pressão, agora na zona de rebaixamento.