Botafogo e Vitória empatam com gols de Jefferson como protagonista
O Botafogo martelou o Vitória, neste domingo, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro, porém o resultado esperado no Nilton Santos, cujo retrospecto era muito positivo até então, não veio. A partida terminou empatada em 1 a 1, placar no qual Jefferson foi protagonista dos dois gols. No primeiro, do Leão, vacilou e viu Denílson marcar. Já no segundo, pouco depois, ligou Kieza e acabou saindo como garçom do K9.
Com o empate, os dois times permanecem no meio da tabela, sendo que o Glorioso fica com nove pontos, um a mais quanto aos baianos.
Para manter o bom retrospecto em casa, Alberto Valentim optou João Pedro e Luiz Fernando abertos, e Kieza de referência. Do outro lado, a estratégia foi montada para explorar os contra-ataques na velocidade, com Neilton e Rhayner, principalmente, e os erros na saída de bola alvinegra. Emoção, que é bom, estava escassa.
Os poucos torcedores no Niltão já ensaiavam vaias, na casa dos 35 minutos, quando uma bola recuada do meio-campo por Bochecha para Jefferson resultou em gol dos visitantes. O goleiro vacilou no passe, Neilton aproveitou e, em boa escapada, achou Denílson livre para abrir o placar.
E quem disse que Jefferson sairia como vilão? Apesar do jogo coletivo e da pouca movimentação seguirem marcando a tarde dos mandantes, Jefferson, em outro recuo, resolveu fazer diferente, já nos minutos finais do primeiro: ligou o ataque, de primeira. Kieza brigou e, impulsionado pela possibilidade de redenção do ídolo e camisa 1, dominou e encheu o pé, fazendo valer a Lei do Ex. Golaço!
Até para poupar Bochecha da pressão que vinha recebendo, Valentim acionou Aguirre logo na volta do vestiário. Ao lado de Kieza, o uruguaio entrou sedento para decidir. Arriscou de fora, deu boas arrancadas, mas suas finalizações pararam no bom goleiro Elias.
Na reta final, quando o duelo ficou franco, até pelo Vitória ter arriscado mais, Lindoso teve duas bolas para virar e… nada feito. Ficou feio – não para o Vitória, que viu sua torcida vibrar muito e entoar o nome de Elias após o apito final.