Cadeias públicas estão superlotadas em cidades do Pajeú

Por Anchieta Santos

Em Afogados da ingazeira são 45 presos divididos em apenas seis celas.  Em Itapetim são 30 presos em três celas precárias, ocasionando superlotação.

São 48 presos em 9 celas em São José do Egito. Em abril desse ano, um princípio de  rebelião chegou a acontecer no local. Os detentos destruíram objetos e queimaram colchões do presídio.

Tem cela onde só comporta dois presos, e por vezes tem até seis presos. Localizada no centro da cidade a cadeia já viveu tentativas de fuga.

Algumas das cadeias não apresentam as mínimas condições de segurança e higiene para a detenção dos presos e para o trabalho dos militares que guarnecem o estabelecimento prisional.

Fissuras nas paredes e no teto das celas, ferrolhos e dobradiças das grades danificados, insuficiência de cadeados, alvenaria velha com reboco extremamente fragilizado, rede de esgoto com a encanação quebrada, presença de baratas e ratos na cozinha e no pátio de banho de sol, infiltrações e instalações elétricas e hidráulicas com defeitos.

Num documento recente o MP já alertou a Secretaria de Defesa Social sobre as dificuldades das unidades prisionais da região.

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