Cinema Rio Branco será reaberto em Arcoverde

Espaço comemora 100 anos de atividades e estava fechado por causa do equipamento analógico inadequado para a projeção de filmes atuais.

Do G1 PE

Na próxima segunda-feira (5) vai ser reaberto em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, o Cinema Rio Branco. O espaço que comemora 100 anos de atividades, estava fechado por causa do equipamento analógico inadequado para a projeção de filmes atuais.

Após adaptações, o cinema vai funcionar durante o mês de junho, em fase experimental para teste do novo sistema digital, que permitirá a reinserção do Rio Branco no mercado contemporâneo da produção cinematográfica.

A ação teve apoio da Secretaria de Cultura e Comunicação da cidade. Nesta segunda-feira, a abertura do evento – somente para convidados – vai contar com uma exposição fotográfica intitulada “Memória Centenária do Cinema Rio Branco”.

A partir de 20h, haverá a assinatura de Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo de Pernambuco, e a prefeitura de Arcoverde. O objetivo deste acordo é planejar, trocar informações e conteúdo nos próximos três anos.

Na sequência, o documentário ‘Meu mundo em Um Minuto’ , será exibido. A película é resultado da oficina realizada com alunos da Escola Municipal Severina de Souza Bradley, de Caraíbas, sobre o Reisado.

A oficina foi planejada pelas secretarias de Cultura e Comunicação e Educação e Esportes e realizada pelos estudantes com a participação dos moradores da comunidade. Às 20h30, acontece a pré-estreia nacional do filme “Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”, de Sérgio Oliveira e Renata Pinheiro.

Na terça e quarta-feira, dias 6 e 7, a partir das 20h, o Cinema vai estar aberto ao público com “Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”. De 08 de junho até o dia 21, será exibido o Festival Varilux de Cinema Francês. De 22 a 28, entram em cartaz os filmes “Danado de Bom”, “O Som ao Redor” e o curta “Uma Balada para RockLane”.

História – O Cinema Rio Branco começou a funcionar em 1917, quando a cidade de Arcoverde ainda não existia. O que havia era o vilarejo de Rio Branco, pertencente ao município de Pesqueira. Além das casas dos moradores, a cidade possuía apenas dois prédios: o da Estação Ferroviária e a casa comercial Salve Napoleão. O Cinema Rio Branco foi palco dos primeiros debates sobre a emancipação política do município.

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