COMPESA foge da população e não responde queixas
É muito grande o número de queixas de ouvintes da Rádio Pajeú por conta da falta de água. Mais uma vez, o bairro que mais sofre é o São Braz, mas há queixas contra a estatal em vários outros bairros como São Francisco, São Cristóvão, Planalto e áreas do centro.Tabira também tem problemas.
O drama da falta de regularidade na distribuição se arrasta desde setembro. A população está revoltada com a dificuldade em fazer a água chegar em alguns pontos, mesmo com três fontes de distribuição: Adutora do Pajeú, Adutora Zé Dantas e Barragem de Brotas.
Até o Padre Josenildo Nunes, que atuou em Afogados, reforçou as queixas. “Só pode ser problema de gestão. Estive morando aqui quando havia menos fontes de água e não havia esse problema”. Não faltou quem cobrasse o governador Paulo Câmara, a Secretária de Infraestrutura Fernandha Batista e a Presidenta da COMPESA, Manuela Marinho.
O mais grave agora é que a COMPESA tem fugido da imprensa e condicionado qualquer explicação a uma consultoria que geralmente se limita a notas frias, quando tem se manifestado. A Rádio Pajeú procurou a COMPESA para uma resposta ao problema e ouviu de Gileno Gomes, Gerente Regional, que não poderia haver uma resposta. Que só falaria com autorização da Assessoria de Comunicação, modus operanti muito diferente de meses atrás, antes do pandemônio hídrico.
Abaixo, veja parte das demandas em texto só dessa manhã (o número de áudios supera as demandas por texto):