Crise do combustível: Sintepe divulga balanço sobre o dia 28 de maio
O Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco) acompanhou o desenrolar da Crise de Abastecimento, resultado da política desastrosa de preços do Governo golpista de Michel Temer e Pedro Parente, que culminou com a Greve dos Caminhoneiros em todo o país.
- Consideramos que 90% das Escolas da Rede Pública Estadual não funcionaram hoje (28/05). As escolas, por ordem do Governo, abriram, mas os estudantes em sua grande maioria não compareceram.
- Os Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação que moravam perto das unidades compareceram e a grande maioria não teve como se locomover ao local de trabalho.
- As escolas do centro do Recife não tiveram aula, apesar de abertas. Por exemplo, na Escola Estadual João Barbalho chegaram três professores e seis alunos, no Centro Interescolar Luiz Delgado chegaram três estudantes, no Ginásio Pernambucano da Avenida Cruz Cabugá chegaram próximo de 80 estudantes, enquanto o Ginásio Pernambucano da Rua da Aurora funcionou até o 12h por falta de estudantes e professores. Em Ipojuca e Igarassu, todas as escolas estiveram fechadas.
- O motivo era simples: as pessoas não tinham como se locomover às escolas. O Governo prometeu que a frota do transporte público estaria 100% disponível, mas isso não foi uma realidade.
- No interior tem uma questão mais grave que é a suspensão do transporte escolar pelas prefeituras, o que dificultou ainda mais o funcionamento das escolas.
- O Sintepe destaca que as escolas que abriram funcionaram precariamente.
- A rede não funcionou, seja pela dificuldade de acesso, pela falta de combustível ou pela insegurança, porque as ruas estão desertas e o comércio praticamente sem funcionar.
- Há um clima de insegurança que não permite uma atuação efetiva dos profissionais da educação.
- O Sintepe também afirma que a reposição das aulas será discutida com o governo após o término do movimento.
- Portanto, o Sintepe advoga que o Governo do Estado anuncie nesta terça-feira (29/05) a suspensão das atividades na Rede Pública Estadual até a completa normalização dos serviços públicos essenciais. O Sindicato orienta que os Trabalhadores em Educação com dificuldades para o deslocamento não se dirijam ao seu local de trabalho.