Cruzeiro perde para o São Paulo, mas avança às oitavas de final da Copa do Brasil
O Cruzeiro entrou em campo contra o São Paulo, no Mineirão, com uma grande vantagem no confronto pela quarta fase da Copa do Brasil. A vitória no primeiro jogo, por 2 a 0, no Morumbi, deu à Raposa a possibilidade de avançar às oitavas mesmo em caso de derrota. E foi justamente o que aconteceu. O Tricolor enfrentou o jogo em Belo Horizonte com muita disposição para reverter o resultado. Foi muito superior no primeiro tempo e saiu na frente com Lucas Pratto. Na segunda etapa, teve um banho de água fria com o gol de Thiago Neves, cobrando falta e contando com o desvio na barreira, que matou Renan Ribeiro. Pressionou, fez o segundo com Gilberto, mas não foi suficiente. Pelo que fez em São Paulo, o Cruzeiro passa às oitavas. O São Paulo está eliminado.
A pressão do São Paulo em busca do resultado chamou atenção no início do jogo. O time de Rogério Ceni foi o dono das ações desde os primeiros minutos. Logo aos 5, teve uma boa chance com Cícero, que finalizou sem goleiro, mas não conseguiu marcar. A pressão continuou, até que deu resultado. Aos 10, Cueva quase marcou. Aos 14, Pratto abriu o placar após cruzamento de Morato, estreante do dia. Após os 20 minutos, o Cruzeiro equilibrou o jogo. Teve chances de marcar, mas também viu o Tricolor quase ampliar. Os dois times pecaram nas finalizações, e o placar parcial do fim da primeira etapa foi mesmo 1 a 0 para o time visitante.
Os últimos 45 minutos foram muito abertos do início ao fim. O São Paulo buscava de todas as maneiras o segundo gol. A bola aérea do Tricolor assustou muito o Cruzeiro – como aos 9, quando Jucilei finalizou quase embaixo da trave, e a bola subiu. A Raposa também ameaçava o gol paulista, principalmente nos contra-ataques. Aos 14, teve uma falta perigosíssima a seu favor, e Thiago Neves chamou a responsabilidade para cobrar. O chute foi na barreira, mas passou. O desvio matou Renan Ribeiro, que ficou parado e viu a bola entrar. O empate por 1 a 1 deixou o time celeste em condição muito favorável no jogo, já que poderia até tomar mais um gol. E tomou. Aos 33, Gilberto – em condição irregular – dominou na área e colocou o São Paulo de novo na frente. A pressão pelo terceiro gol foi grande, mas o Cruzeiro teve inteligência para segurar a bola no campo de ataque, esperar o jogo acabar e garantir a classificação com a derrota por 2 a 1. No agregado, 3 a 2.
O argentino Lucas Pratto deu azar no primeiro jogo, no Morumbi, e marcou um gol contra. No ataque, naquele dia, não fez a diferença, já que a Raposa venceu por 2 a 0. No Mineirão, por outro lado, ele se sentiu em casa, já que defendeu o Atlético-MG, e apareceu bem. Deu muito trabalho à defesa cruzeirense, marcou o primeiro gol são-paulino – de cabeça – e, por pouco, não marcou mais um. Aos 30 do primeiro tempo, ele aproveitou vacilo da defesa adversária e finalizou bem, mas Rafael fez uma linda defesa, a bola ainda explodiu na trave e saiu. Em outros lances, Pratto também levou perigo ao gol rival. Se em São Paulo ele não se destacou positivamente, no Mineirão foi um dos melhores jogadores do Tricolor, mas não foi o suficiente para levar o time à classificação.