Cruzeiro precisa atingir façanha rara para avançar na Taça Libertadores

O Cruzeiro tem que vencer o São Paulo por mais de um gol de diferença, na próxima quarta-feira, no Mineirão, se quiser avançar às quartas de finais da Taça Libertadores. A derrota por 1 a 0 no jogo de ida, no Morumbi, obriga a Raposa a pelo menos repetir o placar, o que levaria a decisão para os pênaltis. Essa situação não é inédita para o Cruzeiro na história da competição continental. Em outras sete oportunidades, o time foi derrotado por um gol de diferença na partida de ida de um confronto eliminatório. A notícia ruim para a torcida cruzeirense é que, apenas uma vez, conseguiu reverter a vantagem do adversário e se classificar.

Foi em 1997, quando foi o time conquistou o bicampeonato. O Cruzeiro perdeu o primeiro jogo das oitavas de finais para o El Nacional, do Equador, em Quito, por 1 a 0, e ficou em situação idêntica a de hoje.

A diferença é que, em 1997, não havia o gol qualificado. A vitória por 2 a 1, no Mineirão, levou à disputa de pênaltis. Com uma defesa de Dida, o Cruzeiro venceu por 5 a 3 e se classificou. É bom lembrar que, se bater o São Paulo por 2 a 1, na próxima quarta, o time azul dá adeus à Libertadores, porque o gol fora de casa vale como critério de desempate.

Nas outras seis vezes em que perdeu o primeiro jogo por um gol de diferença, o Cruzeiro não teve forças para dar a volta por cima e se classificar. Em duas dessas oportunidades, conseguiu vencer a segunda partida, mas não levou. Em 1977, perdeu o título para o Boca Juniors, no jogo-desempate, previsto pelo regulamento da época. Já em 2004, a derrota foi nos pênaltis, para o Deportivo Cali, da Colômbia.

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