CSA goleia o Altos no Rei Pelé e abre ótima vantagem nas oitavas da Série D
O CSA não joga só com 11. O time alagoano carrega dentro do campo a força da massa azulina que empurrou o time na tarde deste domingo no Rei Pelé. Na partida de ida das oitavas de final, novamente a torcida contagiante do Azulão empolgou. Diante do até invicto Altos – eram oito jogos sem perder, com sete vitórias – o CSA venceu com dois gols de Cleyton e um de Didira. O 3 a 0 deixou a equipe de Alagoas com um pé nas quartas da Série D e, assim, ao acesso à Série C.
A volta é no próximo domingo, dia 28, no estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina. A vantagem do CSA é quilométrica. Pode perder por dois gol de diferença. Ao Altos, resta vencer por quatro de diferença. Novo 3 a 0, a favor dos piauienses, leva a vaga para as quartas nos pênaltis.
Certeiro, equilibrado e mais objetivo, o CSA conseguiu uma enorme vantagem na primeira etapa. A equipe alagoana resistiu bem quando o rival atacava – comandando pelo meia Esquerdinha e bolas enfiada ao atacante Bruno Aquino – e soube aproveitar muito bem as oportunidades. Aos 24 minutos, quando o Altos tinha o melhor momento, Denílson cruzou, Bismarck se enrolou, e a bola sobrou para Cleyton finalizar no canto de Dida. Com o gol sofrido, a equipe de Nivaldo Lancuna reduziu as idas ao ataque, mas manteve a bola perto à área de Jeferson. Antes da ida para o intervalo, empurrado pela torcida incrível no Rei Pelé, o Azulão ampliou novamente com Cleyton. Contra-ataque de Obina, que tabelou com Marcelo Nicácio, e a estrela de Cleyton brilhou em finalização bonita, aos 44.
Mesmo com placar favorável, Oliveira Canindé quis deixar o time com mais mobilidade e, no segundo tempo, entrou com Didira no lugar de Marcelo Nicácio. Cleyton, bastante acionado, continuou o jogador mais perigoso do CSA. Com ritmo bem menor do que o primeiro tempo, a partida teve menor frequência. O volante Guilherme, por duas vezes, tentou surpreender Jeferson, mas o goleiro se mostrou atento. Fazendo valer o fator casa, o CSA recorreu à bola aérea, contudo, sem sucesso. Na parte final, Lancuna e Oliveira Canindé fizeram as últimas mudanças. Do lado do Azulão, Kelve na vaga de Bismarck. Do lado piauiense, Carlinhos Bala e Pantico nas posições de Américo e Batata. Com quatro homens no ataque, a pressão aumentou, mas a tarde era do goleiro Jeferson, seguro. Aos 46, Didira completou a festa: marcou o terceiro.