Cultura de Afogados diz que ainda é cedo para pensar em carnaval

Augusto Martins e Luciano Pires anunciaram desfile, nesta terça, para comemorar Dia do Tabaqueiro.

Por André Luis

Sancionada ao apagar das luzes de 2020, a Lei que instituiu, em Afogados da Ingazeira, o Dia do Tabaqueiro, a ser comemorado no dia 27 de julho, faz seu primeiro aniversário nesta terça-feira (27).

Proposta pelo ex-vereador Augusto Martins – atual secretário municipal de Cultura e Esportes e sancionada pelo ex-prefeito José Patriota – atual presidente da Amupe e 1º Secretário da CNM, a Lei busca destacar e valorizar um dos maiores símbolos do carnaval afogadense.

Nesta segunda-feira (26), Augusto, informou, durante entrevista ao programa A Tarde é Sua da Rádio Pajeú, que haverá desfile para comemorar a data. Ele esteve acompanhado do secretário executivo de Cultura e Esportes, Luciano Pires.

Augusto destacou, que infelizmente, por conta da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a comemoração será reduzida. “Apenas com alguns Tabaqueiros que irão fazer um desfile pela Avenida Rio Branco. Não se assustem se durante o dia aparecerem alguns tabaqueiros pelas ruas da cidade, visto que é o dia deles”, informou Augusto, que lembrou que o desfile acontecerá às 20h, com concentração às 19h na praça do Anel Viário.

Ele também informou que existe o projeto para a construção de uma espécie de ‘Museu do Tabaqueiro’. “Queremos promover ações para os tabaqueiros e lhes dar o destaque merecido. Assim como os Caretas em Triunfo e os Papangus, em Bezerros. Os Tabaqueiros fazem parte da cultura carnavalesca de nossa cidade”, afirmou.

Questionados sobre a possibilidade de haver carnaval em 2022, tanto Augusto quanto Luciano – apesar de torcerem para que sim – acreditam que ainda é preciso ter cautela. “Ainda é cedo para dar uma previsão completa da situação. Não dá pra saber se vai, ou não, ter carnaval em 2022”, alertou Augusto.

Os dois também afirmaram que, descumprimento de normas sanitárias vigentes como os flagrados em uma vaquejada em Iguaracy e em duas casas de shows em São José do Egito durante o último final de semana, podem atrasar o ainda mais o retorno da classe artística, que sofreu e ainda sofre com as restrições necessárias.

“Se desde o começo tivéssemos seguido as medidas protetivas, talvez estaríamos agora numa situação mais confortável”, pontuou Luciano.

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