Debate das Dez: a retomada dos trabalhos na Câmara Municipal de Afogados da Ingazeira
Hoje (03) nos estúdios da Rádio Pajeú, o presidente da Câmara de Vereadores de Afogados da Ingazeira, Augusto Martins e os vereadores Renon de Ninô e Raimundo Lima, falaram sobre a retomada dos trabalhos da Câmara Municipal.
Como será a convivência entre oposição e situação em ano eleitoral e as perspectivas para o ano de 2014, foram alguns dos temas discutidos durante o Debate.
Augusto Martins fez um balanço do ano de 2013 e listou as ações que foram realizadas.
“Tivemos em 2013 quarenta e três seções ordinárias, quatro seções solenes, quatro audiências públicas com temas diversos e tivemos a realização do programa Câmara Popular em quatro comunidades urbanas, além da aprovação de 122 requerimentos diversos”, disse augusto e continuou, “Este foi o balanço bastante positivo e para 2014 queremos retomar com todo gás as seções ordinárias e já em fevereiro temos duas audiências públicas, uma que vai debater a questão de saúde pública no município e outra que nós pretendemos discutir é a questão do saneamento global”.
Augusto informou que os trabalhos em plenário irão começar às 20h desta segunda.
Sobre o ano de 2014 ser um ano especial por conta das eleições, Augusto disse que espera dos vereadores um espirito desarmado e prontos para lutar por uma Afogados melhor.
“Realmente em ano eleitoral os ânimos ficam mais acalorados, como presidente da casa tenho que coordenar os trabalhos, é preciso disciplinar os debates, para que não fiquem cansativos, repetitivos, também tenho minha posição politico partidária, mas o principal papel é coordenar. Prestar atenção nos pronunciamentos tem que estar atento a seção, não perder o controle.
Augusto disse também que é preciso se preparar um pouco mais em ano eleitoral, mas acredita no bom senso dos vereadores.
Renon Ninô, disse que a nova oposição já se reuniu e que estão prontos para fazer um trabalho em prol da sociedade e disse esperar uma maior participação da população nas seções da Câmara.
“Em nenhum momento tentamos prejudicar os trabalhos da casa, sabemos das dificuldades da população em participar, mas o ano que passou já tivemos uma boa presença do publico nas seções e esperamos que melhore mais, tentamos sempre manter a harmonia da casa, mas não deixamos de cobrar”, disse Renon.
Raimundo Lima, disse que o ano de 2013, foi de aprendizado e que foi importante para se conhecer o funcionamento da casa, disse também que a convivência é boa entre oposição e situação.
Em relação ao rompimento dos vereadores Zé Negão e Vicentinho com o governo Patriota, Raimundo disse que essa decisão cabe a eles e que não saberia informar.
“Como líder da bancada, procuro fazer um trabalho para manter a harmonia, a gente tenta levar para aquela casa explicações e projetos que atendam os anseios da população”, disse Raimundo.
Questionado sobre quais seriam as solicitações mais corriqueiras da população, Renon disse que antes da Adutora era a questão da água e que tentou ajudar no que podia, mas sem o principal produto era meio difícil atender a todas as solicitações.
Já Raimundo Lima, disse que além da água e estradas para a zona rural, o calçamento e o saneamento global são as maiores solicitações na zona urbana.
“O que a gente vê muito é que o povo na hora da dificuldade recorre ao vereador e a gente tem que ter sensibilidade para entender os anseios da população”, disse Raimundo.
Augusto listou alguns projetos enviados para a Câmara pelo executivo e destacou que em cima das demandas da população a Câmara tem participação em todas elas.
“Nos não podemos fazer, a gente pode aprovar as demandas que nos são enviadas”, disse Augusto.
Augusto informou que uma das reclamações que tem chegado a câmara constantemente é sobre o saneamento global.
Augusto informou que o saneamento global é uma obra realizada com recursos federais e que a licitação foi feita pelo governo estadual, não sendo uma obra municipal, mas que esse fato não impede de haver fiscalização por parte da Câmara, já que é uma obra que esta sendo realizada dentro do município.
“Podemos fiscalizar, mesmo que não seja feito com recursos municipais, deverá ser feita uma audiência publica, junto à empresa responsável para que ela possa corrigir possível erros, vamos esclarecer vários pontos sobre as obras”, disse Augusto.
Ouça abaixo o Debate na íntegra: