Educação // Autarquias de ensino pedem socorro

Hoje (09) a diretora Administrativa e Pedagógica da AEDAI a professora Socorro Dias e a professora Fátima Oliveira diretora Pedagógica da Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira falaram sobre a crise que vem afetando as Autarquias de Ensino da região.

No Mês de julho o Governo se comprometeu em pagar os repasses atrasados do programa Universidade para Todos ProUPE mantido pelo Governo Estadual, mas até agora não efetuou o repasse. As treze Autarquias municipais recebem essse recurso e oferecem bolsas aos alunos com descontos que vão de intermediários à bolsas integrais com descontos de cem por cento. Esse repasse é determinante hoje para a sobrevivências das Autarquias.

Socorro dias disse que é uma situação dificilima, ela que esteve na Rádio Pajeú no mês de julho momento onde colocou que no momento em que houve o atraso do repasse de maio e de junho o governo sinalizou o repasse para o início de junho a parcela de maio.

Socorro Dias disse que estão com três parcelas atrasadas e já sinalizando para a quarta.

Fátima Oliveira falou sobre o lado dos professores, ela disse que os professores estão compartilhando da angústia e do momento dificil que está passando a Autarquia e consequentemente da FAFOPAI.

Fátima também falou que os professores vinham compreendendo a situação, mas que estão começando a sinalizar preocupações com a folha de pagamento.

Monsenhor João Carlos Acioly que também é professor da instituição e chegou a presidir a AEDAI, por telefone também se pronunciou.

Monsenhor João Carlos disse que quem convive na Autarquia sabe da situação dificil que atravessa a instituição. “Relmente no campo legal a Autarquia, não somente essa, mas todas as as outras são filhas do município, no caso de uma Autarquia dessas fechar o primeiro a se desgatar politicamente e socialmente são os prefeitos, porque a competência, a responsabilidade geral, a responsabilidade legal e a responsabilidade social não é do gestor da Autarquia, mas sim da Prefeitura“, disse Monsenhor.

João Carlos também criticou o poder executivo do município. “É bom ressaltar que nenhum prefeito em Afogados da Ingazeira infelizmente priorizou a Autarquia, nós fomos expulsos do gabinete de um prefeito aqui de Afogados da Ingazeira que botou pra fora uma comissão inteira dizendo que havia sido eleito pra pagar débito dos outros“, lembrou Monsenhor.

Monsenhor João Carlos criticou a classe política, dizendo que em época eleitoral eles prometem fazer de tudo pela saúde, educação e social, mas que depois se esquecem de tudo.

Hoje eu não sairia do gabinete, hoje eu teria coragem de dizer a qualquer político que me botasse pra fora, dizendo  que não era competência dele “Educação” eu dizia assim, pois eu vou permanecer aqui, o senhor chame a polícia, porque o senhor/senhora é funcionário nosso, ganha dinheiro nosso entrou aqui com voto e eu não vou sair daqui não“, desabafou João Carlos.

Ouça abaixo na íntegra o que mais disseram os entrevistados:

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