Em entrevista Patriota fala sobre derrubada de presídio e duplicação da entrada de Afogados
Por André Luis
Na manhã desta terça-feira (27), o repórter Celso Brandão, foi conferir de perto a demolição da murada do antigo presídio no Residencial Miguel Arraes. Os moradores da localidade já pediam providências há algum tempo com relação à estrutura que só estava servindo para práticas criminosas, o anúncio da demolição foi feita em uma reunião com os moradores na noite desta segunda-feira (26).
Em entrevista a Celso o secretário de obras e infraestruturas de Afogados da Ingazeira, Silvano Brito (Bombinha), falou da facilidade em derrubar o muro que foi feito com material de péssima qualidade.
“Pra derrubar foi muito fácil, até pela estrutura que foi montada, uma murada dessa com 3,5m de altura, com bloco furado, basta encostar a máquina que cai”. Silvano disse ainda que a metralha resultante da demolição será usada para ajudar a fechar o buraco que está no local.
O prefeito José Patriota (PSB), falou como será a área de lazer que será construída no local. “Estamos realizando um sonho da comunidade Miguel Arraes e de toda a vizinhança que há muitos anos alimentava essa esperança de poder ver esse muro no chão. De poder ver e, esse espaço, num espaço coletivo de uso comum, para todos e não de esconderijo, de consumo de drogas e outras práticas criminosas”.
Segundo Patriota deverá ser construído no lugar uma concha acústica e uma praça com muitas novidades, inclusive uma pista de skate, “não é uma coisa que é do dia pra noite, porque primeiro vamos regularizar, em seguida licitar a obra”, avisou.
Patriota também falou sobre a duplicação da via que passa bem em frente à localidade. Ele disse que as obras já começaram, apesar de não haver máquinas no local, “a chegada da empresa vencedora da licitação já aconteceu e eles iniciaram conferindo a topografia, a primeira ação será de drenagem e pra fazê-la é preciso fazer a topografia de conferência, isso já começou no prazo anunciado”, informou.
Patriota disse ainda que os empregados da empresa estão em recesso de fim de ano, mas que no dia cinco de janeiro os trabalhos serão retomados, com a instalação do canteiro de forma definitiva e alertou que a obra deverá ser demorada.
“É uma obra que vai se arrastar por muito tempo, porque a liberação dos recursos não será de imediato, ela terá um fluxo de caixa bastante moderado, face à crise econômica que estamos vivendo”, finalizou.
Ouça abaixo na íntegra a reportagem de Celso Brandão: