Em Tabira, Paulo Câmara e Bezerra Coelho endurecem discurso contra Armando

Em entrevista na Rádio Cidade FM na manhã deste domingo, conduzida pelo comunicador Anchieta Santos e com participação do blogueiro Nill Jr., os pré-candidatos ao Governo do Estado, Paulo Câmara e ao Senado, Fernando Bezerra Coelho, ambos do PSB, endureceram o tom contra o candidato do PTB Armando Monteiro.

A entrevista aconteceu pouco após a ida dos socialistas à Câmara da cidade, onde foram recepcionados pelo grupo que dá sustentação à sua pré-campanha. Câmara voltou a se defender do questionamento de que teria conduzido uma política tributária cruel com comerciantes. “Não enviamos nenhuma proposta à Assembleia aumentando qualquer tributo. Acabamos com imposto de fronteira, privilegiamos em 25% das compras do Estado as microempresas. Isso não é verdade”, disse, antes de reconhecer que no país, há grande necessidade de  uma reforma tributária. “Esse discurso de cobrador não vai pegar”. O pré-candidato também falou da ausência do pré-candidato a Presidente Eduardo Campos na pré-campanha. “Eduardo estará conosco sempre que possível. O PSB tem um projeto nacional de elegê-lo Presidente. Nós estamos mostrando que representamos a continuidade do seu projeto”.

O pré-candidato adotou um tom mais forte quando falou do projeto de Fernando Bezerra Coelho. “O Senador (Armando) vai ter um colega que vai trabalhar mais e votar em favor dos trabalhadores”, disse.

Já Fernando foi ainda mais direto a Armando. Questionou o tom do petebista nas críticas a ele e Geraldo Júlio. “Ele passou a atacar a mim e a Geraldo com um tom que não é apropriado.

Bezerra Coelho afirmou que Monteiro esta querendo posar de independente, que  dará sequência ao governo Eduardo. “Ele vai é fazer água no barco do PT. Essa postura é reflexo do crescimento de Eduardo, o que mais cresceu de abril a maio. Vamos fazer barba, cabelo e bigode”, alfinetou.

O pré-candidato ao Senado disse que não passam de especulações as declarações sobre o afastamento do Governador João Lira da campanha ou mesmo sua aproximação com o Governo Dilma e setores do PT. “Ele esta conduzindo muito bem o governo como vimos na greve da PM. A colaboração que queremos dele é essa, de uma gestão com equilíbrio. João Lira tem lado e deixou isso muito claro desde a posse”.

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