Encontro com Temer deve cravar definição de conclusão de Adutora
Do blog do Nill Júnior
O promotor Lúcio Luiz de Almeida Neto, um dos articuladores da agenda que busca destravar recursos para a segunda etapa para a Adutora do Pajeú, deu detalhes ao blog de quão foi importante a reunião que contou com prefeitos, Deputados e Senadores de Pernambuco e Paraíba, o Ministro da Integração Hélder Barbalho, e representantes do DNOCs.
Além do promotor, participaram da reunião o prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da AMUPE, José Patriota, mais os prefeitos de Brejinho (Tânia Maria), Iguaraci (Zeinha Torres), Ingazeira (Lino Morais), Itapetim (Adelmo Moura), Santa Terezinha (Vaninho de Danda), Sertânia (Ângelo Ferreira), Solidão (Djalma Alves) Tabira (Sebastião Dias) e Triunfo (João Batista).
Ainda os Deputados Federais Gonzaga Patriota, João Fernando Coutinho, Danilo Cabral e o Senador Humberto Costa.
Além dos nomes já informados de Pernambuco, estiveram representantes nomes importantes da Paraíba, como o Senador Raimundo Lira, líder do PMDB no Senado, mais os Deputados Rômulo Gouveia e Wilson Filho.
Em valores atualizados, faltam R$ 25 milhões para terminar a primeira fase da segunda etapa e mais R$ 160 milhões para terminar o restante da obra indo até a Paraíba. Em resumo, ao todo faltam R$ 185 milhões. “Vimos a possibilidade de remanejamento de recursos de uma barragem de Congonhas, Minas, com previsão no PAC, mas que ainda não foi sequer iniciada”, disse o promotor. Essa argumentação se baseia no fato de que o governo Federal prioriza obras que já estão com execução adiantada como a Adutora.
Também ficou acordado com as duas Bancadas a articulação de apresentação de emendas impositivas para ajudar na celeridade da obra. Pernambuco, por exemplo, já colocou emenda para Adutora do Agreste.
Um dos encaminhamentos mais importante partiu do contato de Raimundo Lira, líder do PMDB no Senado. Ele ligou diretamente para o Presidente Temer e conseguiu encaixar uma audiência com o presidente para a próxima terça-feira, quando poderá receber a representação dos dois Estados. Como ficou claro, a decisão política do presidente pode ser o passo definitivo para que a obra caminhe no ritmo esperado até sua conclusão. Foi o que aconteceu opor exemplo com o eixo leste da Transposição.
Hoje, uma outra reunião discute o tema com a Direção Nacional do DNOCs e o Relator geral do Orçamento da União. “A articulação foi muito válida. Sem ela definitivamente as coisas não andam e a obra pára”.