Entidade oferece emprego para Dirceu com salário de R$ 500

Ex-ministro da Casal Civil pediu para trabalhar em hotel e ganhar R$ 20 mil.

Entidade ofereceu ainda empregos para José Genoino e Delúbio Soares.

A Confederação do Elo Social Brasil protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (5) oferta de emprego para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu com vencimentos de 75% do salário mínimo – R$ 508,50. Também foi oferecido emprego para o ex-presidente do PT José Genoino e para o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Segundo a proposta, os três poderiam trabalhar na Cooperativa Sonho de Liberdade, formada por presidiários e que fica na Chácara Santa Luzia, na Cidade Estrutural, no Distrito Federal.

A oferta de trabalho da entidade deve ser levada ao conhecimento das defesas dos condenados, que podem ou não aceitar as propostas.
Genoino tem oferta para costurar bolas e ganhar R$ 5 por unidade; Dirceu, para trabalhar como administrador de setor de fabricação; e Delúbio, para atuar como assistente de marcenaria. Para Dirceu e Delúbio, o salário seria de R$ 508,50.

Dirceu apresentou ao Supremo e à Vara de Execuções Penais do DF proposta de emprego para atuar no Hotel Saint Peter, em Brasília, como gerente administrativo e ganhar R$ 20 mil. O pedido só deve ser analisado pela Vara de Execuções Penais (VEP) no ano que vem.

Condenado no processo do mensalão, Dirceu cumpre pena de 7 anos e 11 meses pelo crime de corrupção ativa em Brasília. O ex-chefe da Casa Civil também foi condenado a mais 2 anos e 11 meses por formação de quadrilha, mas não começou a cumprir a punição porque ingressou com recurso que só será julgado no ano que vem.

Delúbio cumpre pena de 6 anos e 8 meses por corrupção ativa e Genoino, de 4 anos e 8 meses pelo mesmo crime. Os dois recorreram de pena de 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha.

Segundo o documento protocolado no Supremo, a entidade afirma que os condenados, caso trabalhem no local, “não serão discriminados já que a cooperativa é composta de 80 encarcerados, todos do regime aberto ou semiaberto, grande parte já em adiantado estágio de ressocialização, que certamente acolherão os recém chegados sem qualquer tipo de preconceito”.

Do G1

 

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