Éverton “vence” Magrão, e Fortaleza larga em vantagem contra o Sport

No retorno à Arena Castelão após o título de 2014, o Sport não comemorou. Pelo contrário, tomou sufoco de um Fortaleza intenso desde os primeiros minutos. Magrão fez milagre, agarrou pênalti, impediu um prejuízo maior. Mas foi Éverton quem saiu como herói desta quarta-feira, na vitória do Tricolor do Pici sobre o Rubro-negro pernambucano por 1 a 0, partida de ida das quartas de final da Copa do Nordeste.

Apesar de toda a pressão e do apoio da torcida, que compareceu em bom número ao estádio, o Fortaleza somente conseguiu o gol na segunda etapa. Lúcio Maranhão ainda desperdiçou a oportunidade de ampliar, cobrando pênalti fácil para Magrão. Nos momentos finais, Cássio ainda acertou o travessão. O Sport só foi mais perigoso no fim do primeiro tempo. Ainda assim, preferiu a retranca e deu pouco trabalho a Deola.

A partida de volta será no próximo domingo (29), na Ilha do Retiro, às 16 horas. Um empate ou vitória classifica o Fortaleza. O Tricolor do Pici também passa caso seja derrotado por um gol de diferença, mas fazendo gols fora. Qualquer outro resultado garante o Sport na próxima fase.

O Fortaleza começou impondo o ritmo de jogo. Nos 20 primeiros minutos, chegou a ter 61% de posse de bola, contra 39% dos vistitantes. Esbarrando na bela defesa de Magrão, Pio quase marca logo no início. Mas o Rubro-negro pernambucano, apesar das vaias escutadas nos toques de bola, conseguiu equilibrar o duelo. Com chute de Wendel e duas tentativas de Mike, a equipe de Eduardo Baptista mostrou que poderia ser letal.

Chamusca e Baptista não voltaram com equipes alteradas para a etapa complementar. O Tricolor do Pici repetiu a pressão e, não fosse o milagre de Magrão, poderia ter balançado as redes de cabeça com Lúcio Maranhão. Mas a hegemonia de Magrão duraria pouco. Éverton recebeu de Adalberto, acreditou e em um chutaço desbancou o goleiro do Sport. Lúcio Maranhão, por outro lado, teve a cobrança de pênalti que poderia dar tranquilidade no duelo de volta. Mas viu Magrão agarrar. No fim, Cássio, que substituiu justamente Lúcio Maranhão, carimbou o travessão.

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