Governo assina primeiros contratos do novo sistema de transporte para o Grande Recife
De acordo com documento, até junho, 111 linhas deverão circular com nova estrutura, com ar-condicionado, motor traseiro, câmbio automático e capacidade para 90 pessoas
O Governo do Estado assinou contrato, na tarde desta quarta-feira (27) com as empresas responsáveis pela operação das linhas de ônibus que trafegarão nos corredores Leste/Oeste e Norte/Sul, bem como pelas suas alimentadoras. Durante o ato, também foi emitida a autorização para a publicação da licitação que envolve o restante das linhas, um número que se aproxima de 70% da frota que compõe o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana da capital. O edital será lançado já nesta quinta-feira (28) e divulgado no Diário Oficial da União e do Estado. As novas assinaturas devem acontecer até o mês de março de 2014 e o início das operações, até junho.
Os contratos dos dois primeiros lotes, celebrados com o consórcio Conorte (formado pelas empresas Itamaracá, Cidade Alta e Rodotur) e com a Rodoviária Metropolitana, respectivamente, têm duração de 15 anos, e poderá ser prorrogado por mais cinco anos, ao valor de R$4,5 bilhões. Os dois corredores, de acordo com informações do Governo, são compostos por uma frota de 712 veículos, destes quais 170 são do modelo Bus Rapid Transit (BRT), responsáveis por 111 linhas de ônibus, transporte de 732 mil passageiros. De acordo com o contrato, todos os veículos deverão possuir ar-condicionado, motor traseiro, câmbio automático e capacidade para 90 pessoas.
Os outros lotes – 3, 4, 5, 6 e 7 – representarão um investimento de cerca de R$10,5 bilhões nos 15 anos de contrato e atenderão, diariamente, aproximadamente 1 milhão de passageiros em grandes avenidas, como José Rufino, Abdias de Carvalho, Mascarenhas de Moraes, Rosa e Silva, Rui Barbosa, Norte, Beberibe, Presidente Kennedy, Domingos Ferreira, além da rodovia BR-101, do Cabo de Santo Agostinho a Ipojuca.
O contrato prevê ainda que o não cumprimento das cláusulas estabelecidas poderá provocar até a perda da concessão da operadora.
Da Folha PE