Grupos da morte na Copa do Mundo já trouxeram muita sorte para as seleções
A Copa do Mundo de 2014 tem tudo para reservar alguns ‘grupos da morte’. Com Itália, França, Inglaterra e Holanda em potes secundários, a chance de uma chave forte é muito grande no ano que vem. Para ser ter uma ideia, o Brasil pode encarar italianos e franceses já na primeira fase. Tudo vai depender do sorteio da Copa, na próxima sexta-feira, na Costa do Sauípe, na Bahia. A história, porém, diz que ter um caminho difícil logo na primeira fase nem sempre simboliza cair fora do Mundial logo de início. Brasil e Argentina foram campeões vindos de um grupo da morte, por exemplo. Confira:
Grupo da morte no caminho até a final
A Seleção Brasileira foi uma das primeiras vítimas do ‘azar’ do sorteio da Copa, mas conseguiu sair campeã. Em 1958, na Suécia, o Brasil caiu em um grupo que tinha União Soviética, atual campeã olímpica e que viria a ser campeã europeia dois anos depois, Austria, terceira colocada na Copa de 54, e a Inglaterra, sempre considerada uma seleção forte. A Canarinha venceu duas partidas e empatou com os ingleses.
Em 1962, a falta de sorte atacou a Seleção Brasileira novamente. Os atuais campeões caíram em uma chave com Tchecoslováquia – vice-campeã em 1934 e que acabou em segundo naquele Mundial – e Espanha, que se tornaria campeã europeia dois anos depois. O México completou o grupo. Novamente o Brasil foi campeão venceu duas e empatou uma – com a Tchecoslováquia.
Quatro anos depois, na Inglaterra, quem se deu mal no chaveamento foi a Alemanha Ocidental em um grupo com Argentina e Espanha. No final, os germânicos conseguiram chegar até a decisão – perderam para a Inglaterra por 4×2.
O Brasil voltou a ter azar em um sorteio da Copa do Mundo em 1970, no México. Caiu em uma chave com a atual campeã Inglaterra, a Romênia e a Tchecoslováquia. Como nas outras vezes em que caiu um grupo difícil, sagrou-se campeão.
A sorte de cair em um grupo da morte e ser campeão acabou acompanhando os argentinos em 1978. Os hermanos caíram no grupo 1 ao lado de Itália, França e Hungria. A albiceleste levantou a taça.
Grupos da morte mais raros
A partir de 1982, na Copa da Espanha, o Mundial passou a contar com 24 seleções e teve a chance de grupo da morte reduzida. Ainda assim, Inglaterra, França e Tchecoslováquia dividiram a mesma chave.
Um chaveamento considerado da ‘morte’ voltou a ocorrer somente em 2002, na Copa da Coréia e do Japão – a competição já tinha 32 seleções na época. E quem se deu mal foi a Argentina que além de cair em um grupo com Inglaterra, Suécia e Nigéria, ficou de fora da segunda fase. Quatro anos se passaram e a maldição do grupo complicado continuou com os hermanos em uma chave com Holanda, Costa do Marfim e Sérvia (considerada uma herdeira da antiga Iugoslávia). Dessa vez, a albiceleste não decepcionou e se classificou em primeiro.
Em 2010, a dona da casa África do Sul caiu no ‘grupo da morte’ ao lado de Uruguai, México e França. Chegou perto de se classificar, mas parou na primeira fase. O Brasil também caiu em grupo complicado com Portugal e Costa do Marfim.
Do Blog do Torcedor